sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Fui ao cinema



Não sei ao certo há quanto tempo não ia ao cinema. E eu gosto muito de cinema.
Então porque não ia?
Por preguiça de sair à noite, porque alguns canais da TV apresentam propostas sedutoras, porque o espaço cinema está cada vez menos apelativo ... refiro-me às pipocas e seu ruminar implícito, à grunhice de “gente que não sabe estar” e da qual não consigo abstrair-me.
Apesar de todos estes pesares, ontem fui ao cinema.
Porque está em cena o último filme de Pedro Almodovar. Dele sempre espero o melhor.
Por isso fui.



Cartaz do Filme

Dor e glória é como se chama.
Antes de começar, ainda durante a publicidade e a apresentação de novos filmes, receei o pior, porque, ao meu lado sentaram-se três "gralhas" com um balde de pipocas. Como boas gralhas que eram, falavam alto e pelos cotovelos.
Pensei:
- Vou mudar de lugar.

Entretanto o filme começou e, como por encanto, emudeceram. Nem um pio, nem um comentário. Ficaram, como eu, enredadas no enredo.
Genial enredo.
Soberba forma de construir e contar uma história.
Grande Almodovar!

António Banderas, o herói, coadjuvado por Penélope Cruz. Ambos Lindos. Ambos á altura.
Vale a pena contrariar a preguiça.
Mesmo.

Bom fim de semana.

Beijo
Nina

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Liliane


Liliane ( que pode ser encontrada aqui) é muito atenciosa e, embora não nos conheçamos pessoalmente, somos muito próximas, somos amigas.
Sempre que tem portador, Liliane faz questão de me enviar carinhosamente uma prendinha.
 Como fez agora.
Só ontem à noite chegou às minhas mãos e escusado será dizer que, além de muito sensibilizada pelo gesto, gostei imenso.


Para deixar bem catita um frasquinho simples ...


... Liliane enviou-me este cobre tampas
... e ainda ...

Esta bolsinha ...

... ideal para guardar o que quer que seja , na mala de viagem, onde tudo se mistura e desorganiza. Com esta bolsinha acabou a desorganização.

Fiz questão de, publicamente, deixar o meu agradecimento a Liliane.
Ainda um dia nos vamos encontrar. Porque merecemos.
Hoje o meu beijo é dirigido exclusivamente a Liliane.

Nina

domingo, 22 de setembro de 2019

Então é assim ...

Cheguei!
Não parei dias a fio, num afã de lavar roupa, dobrar, guardar e passar.
Depois foram as plantas que, heroicas não sucumbiram durante  a minha ausência (recorri ao velho truque da garrafa de vidro cheia de água, invertida, com o gargalo enterrado no vaso). Ainda assim foi urgente regar, arrancar folhas velhas, organizar.
A par disto, houve que preparar as refeições, fazer compras, abastecer despensa e frigorífico, tratar da cozinha todos os dias, sem esquecer as tarefas diárias que implicam limpeza da casa de banho, arrumação do quarto e outras mil tarefas.
Está tudo pronto, impecável, cada coisa em seu lugar, cada lugar para sua coisa?
- NÃO!!!
O exterior do edifício está a ser recuperado e o meu belo terraço está em estado de sítio.
Assim:






Sei ainda que antes de ficar bem, vai piorar até ao insustentável.
Não quero ver. Fecho portas e portadas, corro cortinas e desço persianas.
Depois, se tudo correr bem, se não chover, se os astros estiverem de feição, dentro de uma semana os invasores abandonarão o meu espaço. Começará outra fase, a fase da transplantação, poda, sementeira de novas espécies e tudo o mais que venha a ser necessário.
Só então darei por concluída a labuta.

Tenham uma boa semana.

Beijo
Nina

sábado, 21 de setembro de 2019

Sábado de chuva

Choveu de verdade, lá pelo norte, na Galiza. Uma chuva enviesada, tocada a vento, implacável para quem ousasse enfrentá-la. De modo que foi seguir da carro até ao destino, correr para o Lagar, o restaurante do Miguel, almoçar lindamente, com todos os vagares e regressar a casa, não sem antes visitar um Lidl espanhol que oferece produtos que não se encontram por cá.

Na feira, a minha amada feira, não pus os pés. Para a semana será.

Do almoço deixo detalhes de cozinha caseira - arroz de cogumelos, amêijoas com fideus ( espécie de esparguete) e um instantâneo do Miguel:







quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Recomeçando, depois de Fuerteventura!



Hoje, quase 48 horas volvidas após o regresso, só hoje e agora consegui disponibilidade e serenidade para sentar e assentar ideias.
Não é novidade, repete-se todos os anos após cada saída, após cada regresso - estabelece-se o caos, a confusão total nesta casa que é, sem falsa modéstia, um local organizado. Não sei para onde me virar;
- Desfaço as malas e meto a roupa na máquina ou organizo a cozinha, que venho farta de comida de restaurante, clamando por uma sopinha caseira?
- Deixo tudo ao Deus dará ou sento-me a descansar ao lado do marido que não vê a menor necessidade de arrumar o que quer que seja? 
- Não há cá ou/ou!
Comigo é mesmo para despachar e meto mãos à obra. De modo que fico esfalfada.

Mas valeu a pena!
Já comi a desejada sopinha, já lavei várias máquinas de roupa, já arrumei as malas, já fiz tudo.
Agora é tempo de registar, enquanto não se me varre da memória os momentos bons que vivi.







Este o cenário: calor, muito calor, um ventinho constante que soprado lá das bandas de África, é um afago, mar azul, quente e tranquilo feito lago.
Foram muitos banhos, de sol e de mar, uns a seguir aos outros. Tantos que, à noite, moída, dormia o sono dos justos.

Na piscina é que não.
 Não me apanham naquele caldo com ligeiro odor a cloro.
 Nada como o mar amplo e, no caso, cristalino. 

Para a preguiça ser absoluta, nem tomar decisões me era exigido. O jantar era servido aqui mesmo, em regime de selfservice, variado e com qualidade.
Acautelei-me não fosse ao regressar, além das múltiplas arrumações, ter também de perder múltiplos quilos.
Informo que nem 1 ganhei!

Muitas saladas, poucas gorduras e algum peixe. Qualquer dia converto-me e viro vegetariana.

Dormia cedo e acordava cedo.
Da janela do meu quarto, este quadro, uma tela, uma pintura.
Incrível.

Para não castigar perigosamente a pele, alguns dias foram preenchidos com passeios...


Aqui o Parque Natural das Dunas - branco, imenso, um mar de areia fina.


Noutro ponto, outro mundo ...


Negro, vulcânico, banhado por mar feroz - O nome diz tudo:
Caleta Negra, Playa del Muerto
 A fauna, reduzida em espécies, é contudo surpreendente, como o provou este bando de enormes patos:




Ardillos - uma espécie de esquilo oriunda de Marrocos.
 Sem predadores transformaram-se numa praga para as culturas e espécies locais.
Ainda assim, extremamente simpáticos e ternurentos.
 Sem medo aproximam-se dos humanos pedindo comida.
Este um resumo, muito resumido dos últimos 15 dias.
-Onde?
- Em Fuerteventura, no arquipélago das Canárias.
Destino que repito continuamente sem me fartar.
Haja saúde e dinheiro, que a repetição está garantida.

Beijo
Nina
 







quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Foi aqui ...

 Tenho muito que contar, muito para comentar e partilhar, mas não hoje, dia de todas as tarefas, de variados afazeres.  Nada de novo. É o costume, obrigatório quando se regressa a casa.


Deixo as imagens ...


Aqui me desliguei do mundo.

Internet,apenas para uma ou outra postagem ...

Tudo na maior leveza. Sem obrigações nem horários.

Recarreguei baterias.
Estou nova e pronta.
Cheia de ideias, pujante de projetos.
Um entusiasmo quase de novo ano.

Beijo
Nina

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Descanso

Por uns dias, desligo-me da Net.
Descanso.
Recarrego pilhas.
Mas vou deixando um ou outro recadinho.

Beijinhos
Nina 

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Viana do Castelo




Em Viana do Castelo, no Rio, encontra-se ancorado o Navio Hospital Gil Eanes que, além de museu funciona também como Pousada da Juventude.
A visita é interessante e a criançada aprecia.

Esta é mais uma sugestão a juntar às muitas maravilhas que Viana oferece.
É uma cidade verdadeiramente adorável.
Imperdoável não conhecer.

Quanto à mim, sou repetente, tantas e tantas às vezes que por lá ando.








domingo, 1 de setembro de 2019

Noguera Pallaresa




Seguimos para Andorra, saindo de Gerona e, a dada altura, cruzámos uma povoação a que o rio
dava vida, que é o que os lagos ou cursos de água fazem às terrinhas mais recônditas e insignificantes - dão-lhes vida.

O rio é o maior atrativo da povoação. É praia, local de convívio, de competições náuticas e, este ano mesmo, seria palco de uma dessas competições desportivas.

Não é manso! É bravio e caudaloso, chegando ao vale vindo lá dos altos dos Pirinéus. Presta-se à canoagem, ao rafting, à pesca desportiva e também é praia fluvial.
Além disso, ainda encanta os olhos e refresca o ar nos dias calorosos de Agosto.

Descoberto e desfrutado por espanhóis e estrangeiros que fogem das multidões balneares, aí me quedei para um almoço tranquilo.
















,
Foi aqui, neste hotelzinho simpático que buscamos abrigo e conforto para o estômago.
Correu muito bem.








Estamos num buraco, numa cova, num vale. À volta as montanhas.
No Inverno será um espetáculo branco, com uma beleza diferente.











Foi puro acaso!
Descobrir, este local, sem programação, sem previsão.
Foi um fantástico acaso.

Viajando de carro, tudo pode acontecer. Há que ter um certo espírito de aventura e grande capacidade de adaptação - nem sempre tudo são rosas.
Às vezes, sim. Rosas e mais rosas.

Beijo
Nina