segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Muito, muito frio!

 A convite de uns amigos, no último sábado, rumámos a Castro de Aire, onde almoçámos, em modo "A cidade e as Serras", tudo muito simples, muito genuíno.
Estava um frio de rachar, com um vento cortante que nos atravessava até aos ossos. Foi o primeiro dia verdadeiramente gelado e não houve casaco que nos valesse, porque, apesar dos avisos, incrédulos, saímos de casa muito mal agasalhados.


Mal deixámos o inerior quente do  carro, só aqui, numa zona de imensos pedregulhos que inexplicavelmente semeiam esta região, saímos por breves instantes.


Por todo o lado, ninguém ou quase ninguém, sinal do despovoamento do interior

Cá estão eles, os enormes penedos que parecem ter chovido do céu

O céu azul e a cor das árvores transmite uma sensação térmica que não corresponde à realidade

Quem me mandou vestir-me assim?

Chique, mas arriscando uma valente constipação

Espreito, despenteada que o vento era forte

... mas as cores, lindas!
Até me parece que combinam bem com o meu casaco - tudo previsto!

No solo, flores ...

Crescem e multiplicam-se indiferentes à presença ou ausência do homem.

Deixo o registo do passeio e declaro que não me constipei.
Sou uma mulher do norte e não é um qualquer vento gélido que me derruba.

Beijo
Nina