sexta-feira, 13 de março de 2015

Ai! Se eu soubesse!


Considero-me, porque é verdade, uma cozinheira bastante aceitável ... vá! - que modéstia a mais é vaidade! - sou boa cozinheira! 
A comidinha, talvez porque temperada com entusiasmo, sem qualquer enfado, sai-me bem!
Este é um facto!

Quanto mais elaborado, mais criativo, mais desafiante, melhor!
Por isso os meus jantares para grupos de amigos, são verdadeiras coroas de glória.

Nos jantares de festa em que reúno a família, o saldo é sempre positivo, isto porque me aplico, porque programo, porque faço questão de comparecer fresca e perfumada depois da preparação do evento.

Pronto! Disse!

Há porém, um porém, um ponto fraco, um calcanhar de Aquiles que me vence!

Chama-se peixe grelhado!

Quem diria?
Verdade pura, crua e dura, no entanto!

De tal modo estou /sou consciente dessa debilidade que não me aventuro por esses caminhos. Contorno. Evito. Ponho-me a milhas.

Desisti de deslindar este mistério, mais um dos muitos insondáveis que o universo nos reserva.
Injusto, acho! Logo eu que gosto tanto de peixe grelhado, provavelmente a minha preferência absoluta nesse campo.

Então, e porque não vale a pena lutar contra o inelutável, conformo-me e delicio-me com o peixe grelhado servido no Algarve.

Pessoa de laços fortes, frequento, por norma, os mesmos restaurantes onde - não tem que saber, não tem que inventar - peço sempre Peixe Grelhado.


Robalo ou dourada!
Um espetáculo na sua absoluta frescura e total simplicidade!
Do mar, gosto de tudo, peixe crescido ou miúdo, porém, este robalo selvagem, pescado aqui na praia, é, apenas, uma experiência única,melhor dizendo, é A experiência.
A não perder!
Dica anotada?

Beijo
Nina