sábado, 3 de janeiro de 2015

O meu reveillon!

Sendo absolutamente sincera, não dou nenhuma importância a esta data e, normalmente, comemoro-a em privado, limitando-me a comer as uvas da praxe e a brindar com um golinho de champanhe. Chega!
Este ano, porém, estava em Freiburgo, como, na altura,  referi.
O hotel, quase familiar, de seu nome Lowen, muito acolhedor, simpático, bem situado, impecavelmente limpo, foi o poiso escolhido.
Dispunha de um quarto amplo, com casa de banho e uma vista ampla sobre a paisagem branca.
Servia um pequeno almoço substancial, com produtos de primeira qualidade, em mesas impecáveis, sempre com toalhas lavadas e passadas e guardanapos de pano branco. Estes detalhes dizem-me muito!

Jantei sempre no hotel e jantei muito bem.
Até que chegou a noite de passagem de ano.
Aí é que foram elas!
O menu era looooongo e sem opção.
O primeiro problema que se me pôs foi a falta de vestimenta adequada, eu que, imprudente, metera dois pares de calças na mala e pouco mais.
Perante a eminência do desastre, - olha! - desliguei o ralador!
E lá me apresentei de calças e botas pronta para destoar muito. Mas não! Os restantes hóspedes não primavam por extraordinária elegância,  portanto, nesse aspeto, tudo correu bem!


Este senhor, proprietário do hotel e mestre de cerimónias, abriu as hostilidades
com um discurso do qual não apanhei nada, o que não me impediu de aplaudir entusiasticamente!
Chamo a vossa atenção para o artista vestido com camisa roxa em lamé, ao fundo,
e para a comensal de rabo de cavalo e blusa laranja!
Em comparação, eu estava um "must"!

Depois escolhemos o vinho e ...

...  meia hora depois surgiram os "amuse bouche", uma espécie de choux de peixe com um gostinho a caril!
Mesmo bom!
O que não foi tão bom, foi o ritmo da refeição - entre cada prato, a meia hora de intervalo da praxe!
2 horas volvidas, a pedido, desistimos das restantes iguarias e comemos a sobremesa.
Entretanto, iniciara-se o divertimento, com música e dança, em que não participei dado o pé de chumbo de uma certa pessoa ...
Da janela do quarto, vi o céu acender-se em mil luzes, antes e durante as 12 badaladas e, assim, confortavelmente, o reveillon, decorreu e terminou a festa!
E no outro dia já era 2015!

Beijo
Nina