Sendo absolutamente sincera, não dou nenhuma importância a esta data e, normalmente, comemoro-a em privado, limitando-me a comer as uvas da praxe e a brindar com um golinho de champanhe. Chega!
Este ano, porém, estava em Freiburgo, como, na altura, referi.
O hotel, quase familiar, de seu nome Lowen, muito acolhedor, simpático, bem situado, impecavelmente limpo, foi o poiso escolhido.
Dispunha de um quarto amplo, com casa de banho e uma vista ampla sobre a paisagem branca.
Servia um pequeno almoço substancial, com produtos de primeira qualidade, em mesas impecáveis, sempre com toalhas lavadas e passadas e guardanapos de pano branco. Estes detalhes dizem-me muito!
Jantei sempre no hotel e jantei muito bem.
Até que chegou a noite de passagem de ano.
Aí é que foram elas!
O menu era looooongo e sem opção.
O primeiro problema que se me pôs foi a falta de vestimenta adequada, eu que, imprudente, metera dois pares de calças na mala e pouco mais.
Perante a eminência do desastre, - olha! - desliguei o ralador!
E lá me apresentei de calças e botas pronta para destoar muito. Mas não! Os restantes hóspedes não primavam por extraordinária elegância, portanto, nesse aspeto, tudo correu bem!
Depois escolhemos o vinho e ... |
... meia hora depois surgiram os "amuse bouche", uma espécie de choux de peixe com um gostinho a caril! Mesmo bom! |
2 horas volvidas, a pedido, desistimos das restantes iguarias e comemos a sobremesa.
Entretanto, iniciara-se o divertimento, com música e dança, em que não participei dado o pé de chumbo de uma certa pessoa ...
Da janela do quarto, vi o céu acender-se em mil luzes, antes e durante as 12 badaladas e, assim, confortavelmente, o reveillon, decorreu e terminou a festa!
E no outro dia já era 2015!
Beijo
Nina