terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Semeando





Esta chuva intensa e persistente tem boicotado toda e qualquer atividade agrícola ... digo mal - toda a atividade agrícola ao ar livre, porque, dentro de portas tenho investido bastante, quer a nível de leitura sobre o assunto, quer em praticando experiências de sementeira que , no conforto das quatro paredes, hibernam, aguardando a Primavera.

Gosto muito de Manga e, apesar do preço nada convidativo, compro, compro sempre, compro muito.
Descobri que através do caroço  a reprodução é viável.




Assim, há que abrir o caroço (utilizando uma faca - cuidado com os dedos!) e dele extrair uma espécie de feijão gigante, a semente.




A seguir, tratamos de a  colocar (horizontalmente) num recipiente com terra e drenagem adequada  e  de a cobrir
com cerca de 1 cm de terra. Vamos borrifar diariamente para garantir a humidade indispensável.
Neste momento tenho cinco projetos de mangueira, que trato com desvelos de mãe. Coloquei-os no parapeito de uma janela onde recebem luz abundante e todos os escassos raios de sol que espreitam através das nuvens.
Se fosse no Brasil - garantiram-me - já teriam germinado. Por isso, por aqui,  paciência é preciso!




Quanto ao abacateiro, dada a sua raíz robusta, deixou o frasco com água e já habita num vasinho com terra.
Não me parece que se tenha ressentido e alegra os meus olhos sempre que , preocupada, o examino.

Em standby tenho sementes de anona .
 Com as primeiras não fui feliz, pois ganharam um bolor indesejado, mas, insistente, aposto numa segunda tentativa.
- Alguma sugestão?

As sementes da papaia serão a próxima aposta. De acordo com instruções, devem secar antes de ser semeadas.

Se tudo correr bem - sou uma otimista, sim! - na Primaverá plantarei mangueiras, anoneiras abacateiros e papaieiras. 
Tudo fruta tropical que se ambientará ao verde Minho.


Beijo
Nina