quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Mangas raglan

Como repetidamente tenho afirmado, sou uma auto didata no fabuloso mundo do tricô, usando a infalível técnica do faz/desfaz até atingir nível satisfatório.
Graças à imensa variedade de fios e texturas, a coisa vai resultando e, geralmente, atingindo níveis aceitáveis. 
Acontece que , quanto mais se produz, mais a fasquia de exigência sobe e os olhos ganham argúcia para avaliar o que está ou não bem executado.
A isso, creio, chama-se aprender e evoluir.
Com as ferramentas disponíveis aqui mesmo, na net, pode-se evoluir, sim e eu, perdão pela imodéstia, comprovo-o.

As minhas primeiras camisolas (blusas para as meninas brasileiras) eram, em poucas palavras, bonitinhas, mas apenas isso. Tratava-se de tricotar dois retângulos, um para a frente e outro para as costas, a que se seguiam, dois outros, menores, dimensionados para as mangas e pouco mais.
Aos poucos, fui adquirindo outras competências e assim nasceram cavas e decotes ... simples, sem pretensões!

Até que visitei Regina uma artista com agulhas e uma professora fantástica que tenho seguido com verdadeira veneração.


E assim nasceu esta coisa linda ...

...com manga raglan que assenta como uma luva.

Tem decote "regata", segundo as próprias palavras da Mestra!

Permitindo arranjos e combinações ilimitadas.

Com a Filipa a cujas "aulas" assisto religiosamente, aprendi como dar o acabamento final ao tricô, recorrendo ao ferro de engomar, alfinetes e pouco mais.

Sobre a tábua de passar, depois de humedecido.
Não há dúvida que o procedimento faz toda a diferença no resultado final.

Já iniciei outro trabalho, que isto de ser perfeita vicia.
Deixo os contactos das professoras de cujos ensinamentos dependo!
Aconselho uma, duas, várias, muitas visitas!

Beijo
Nina