domingo, 12 de agosto de 2012

Cabelo!


Chamem-me fútil, chamem-me, que eu não me importo!
O certo é que não sei lidar com a falta de cabeleireiro.
 Não sei! 
Mesmo que carregue os produtos XPTO, que siga as instruções, que tente não lavá-lo, mesmo assim, sinto-me outra, não me reconheço com esta guedelha.


Arma, tem quebras, caprichos, reage pessimamente ao secador e só me resta esquecê-lo e
odiá-lo!

Desde que o sol brilhe, recorro ao chapéu e disfarço.
Mas o mal está lá, nasceu comigo, um cabelão rebelde e indomável, que, jamais, em tempo algum, permitiria que um amigo ou conhecido, estarrecido, o contemplasse.
Aqui, ninguém me conhece e, alimento a esperança vã de passar despercebida na multidão.

Chamem-me fútil, que eu não me importo!

Beijo
Nina