sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Xadrez




Xadrez.
Xadrez em tudo que é trapinho.
Calças, saias, blusas, vestidos... tudo em xadrez.
Nâo há marca que se preze que não inclua o xadrez na sua coleção.



Gosto.
Gosto muito porque me traz memórias da infância, quando, obrigatoriamente todas as meninas tinham pelo menos uma saia “kilt”, com o respectivo alfinete prendendo a abertura lateral.
Era quase uma farda, uma espécie de uniforme que se incrementava subindo a bainha, tendo então um mini kilt.




Hoje não me atreveria com tal modelo, mas, continuo sorrindo face ao xadrez. E aderindo, porque gosto muito.

Há alguns, poucos, anos, quando ainda não grassava esta febre,  comprei uma saia em godê ( será está a designação técnica correta?), quando este padrão não dominava ainda  tudo quanto é loja.
Vi-a na Sfera, gostei e comprei por preço módico.
Usei-a pouco e ficou pendurada no cabide mais que uma estação.
Quando chegava o momento das arrumações, de guardar e substituir o necessário, doava o que me parecia doável, mas a bela da saia de xadrez não. Sacudia, escovava,dobrava e seguia para a caixa esperando vez no próximo Inverno. Porque, como disse, os meus laços com o xadrez são fortes, inquebráveis.

Até que aconteceu.
Este ano voltou o xadrez.
Lindo! Lindo!



E voltei a vestir a saia.
Combinei com a camisola/ blusa bordeaux, botins da mesma cor é sai, alegre e faceira, senhora do meu estilo, que é fruto da minha experiência, que espelha retlhos da minha vida.




Em xadrez volto a ter 12 anos.
Faltam apenas as meias pelo joelho.
Faltam apenas os joelhos esmurrados.

Beijo
Nina