domingo, 22 de julho de 2018

Aix-en-Provence


Partindo do Porto num voo da Ryanair (de que mais tarde falarei ...) chega-se em 2 horas a Marselha.

No aeroporto recolhemos o carro previamente alugado e, sempre com a ajuda do GPS (absolutamente indispensável) dirigimo-nos a Aix-en-Provence, viagem curta, mas atribuladíssima, já que a cidade se encontra perfeitamente esventrada, rasgada por sulcos, fendas, catacumbas, num processo de obras medonho.

Atingir o hotel foi tarefa desgastante, já que batíamos de frente com estradas cortadas e pontes fechadas. Só a ajuda generosa e misericordiosa de uma jovem francesa que, no seu próprio carro nos indicou o trajeto, nos valeu, numa tarefa que a dada altura nos chegou a parecer impossível.

Aix-en-Provence é um excelente quartel-general para quem pretender conhecer a Provence, além de ser uma cidade encantadora se não "destruída" pelas malditas obras.

Enfim, acomodados, decidimos jantar no centro.

Tempos houve em que me acanhava no momento do pedido e, se se tratasse de uma pizaria (como foi o caso) acabava por pedir uma pizza inteira sabendo ntecipadamente que nem metade comeria.
Atualmente, sem embaraço, encomendo apenas uma para dividir 



... a qual, como as imagens comprovam, chega e sobra


Depois de uma boa noite de sono, iniciámos o percurso, sempre com a preocupação de evitar as auto-estradas - que são muito práticas, mas por onde não se vê nada além de carros.

Temos, portanto, que neste tipo de passeio se deve privilegiar as estradas secundárias para, de verdade, conhecer o país real.


Aqui, por exemplo, ladeando a estrada, surgiu este magnífico moinho ...



... em funcionamento pleno e perfeito estado de conservação








Moinhos deste tipo não são frequentes. Acho até que são verdadeiras raridades.
Este é apenas um exemplo das preciosidades a descobrir se evitarmos as auto-estradas.
Depois as descobertas continuam - são aldeias perdidas no tempo, espaços cuidados repletos de flores que convidam a parar, para um café, uma bebida fresca ou apenas para olhar.

Assim se deve descobrir um país.

Beijo
Nina