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quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Home!


Em casa!
E como é bom voltar!

Nem o frio, nem a chuva beliscam o prazer de retornar ao ninho.

Ninho que, diga-se em abono da verdade, se encontra bastante desorganizado.
Prometi, porém, a mim mesma que tudo tem o seu tempo e que hoje é tempo de assumida desorganização.
Foram apenas 10 dias de ausência e pouquíssima roupa usada- que com o frio do norte, o sistema adotado foi o da cebola, isto é, peça sobre peça.
A propósito reafirmo que este é o melhor método para combater o frio.
É que, lá pelo norte, de clima implacável, os espaços interiores encontram-se super aquecido, sofrendo-se um horror de sauna, se não for possível "descascar" camadas à cebola em que se transforma a nossa enregelada pessoa.

Há anos - recordo - passei o reveillon em S. Petersburgo, na Rússia.
Foi lindo!
Maravilhoso, num cenário encantado de palácios herança dos czares, cobertos de neve.

Foi, na mesma medida, um suplício!

Protegida por camisolas de lã grossíssimas, sofri horrores, suei em bica, dentro de edíficios hiper aquecidos.
Aprendi a lição:
- Agora, visto t-shirt, uma blusa ou casaco de malha fina e, por fim, um agasalho digno desse nome.
É a resposta ideal em termos de vestimenta.

Este ano, para culminar o sucesso, comprei um anorak com carapuço, preto, impermeável, recheado com penas - uma maravilha, arma infalível para o frio e para a chuva, leve e prático.

Descobri ainda que nestas situações devemos abolir malas ou carteiras, um incómodo, um peso arrasador que derruba o mais forte.
Para as substituir, usei uma bolsa em lona, a tiracolo,  com muitos bolsos e muitos fechos, onde cabiam o telefone, os cartões de crédito, os óculos, algum dinheiro, um batom e pouco mais. 

Foi, portanto, a logística perfeita - associada a botas altas, sem tacão - detalhe importantíssimo para quem pretende enfrentar quilómetros, frio e chuva.


Regressando ao aqui e agora, iniciei calmamente a reorganização, lavando e arrumando roupa.

Reassumi também as rotinas e hoje já tivemos almoço em casa - a dizer a verdade estava farta de comida de restaurante.

O congelador, repleto de mantimentos, começou a ser esvaziado.

Já preparei uma sopa de legumes, com enorme percentagem de abóbora que procuro ter congelada e pronta a utilizar - é uma dica que ainda desenvolverei aqui.

Depois, para prato principal, a simplicidade de um empadão de carne: 



Estava muito bom!

Congelada, tinha uma embalagem de carne de porco picada.
Descongelou durante a noite.
Hoje, ao meio-dia, quando cheguei a casa, preparei o picado, refogando cebola, alho, concentrado de tomata e a carne, que, depois de frita, semi cobri com vinho branco, temperando com sal, pimenta, louro e noz moscada.
Deixei que cozesse meia hora e engrossei o molho com 1 colher de sobremesa de Maizena e um pouco de leite.
Preparei o puré de batata e montei o empadão:
- Uma camada de puré, uma camada de picado, terminando com uma de puré.
Polvilhei com queijo ralado e foi ao forno a gratinar.

Para sobremesa, bolo-rei (congelado) e fruta.

Foi um almoço agradável e que, para melhorar, sobrou para o jantar, pelo que - excelente notícia - por hoje, encerrei as hostilidades na cozinha.

Beijo
Nina

domingo, 30 de novembro de 2014

Mini empadão

O domingo caminha para o seu termo e, às 17h e 30m, cai a noite.
Hora de inverno ... nada a fazer!

Tentei repetidamente  publicar umas quantas fotografias acerca das quais faria um texto. Não consegui! Problema da rede, do meu PC, não sei. Amanhã averiguarei e, entretanto, deixo uma sugestão para aproveitamento de sobras, cujas fotografias haviam já transitado para aqui.

Estas sobram referem-se ao assado que mostrei AQUI!

Rendeu, rendeu várias refeições, bastando mudar os acompanhamentos.
Por isso gosto tanto de assados.



Quando restava pouco mais de uma fatia, cortei-a em pedaços...

... e piquei-a ...

... assim!


Entretanto, para não desperdiçar 3 alhos franceses, que clamavam por uso,  cortei-os em rodelas, fritando-os num pouco de azeite, até amolecerem.
Juntei a carne picada, 1 colher de sobremesa de Maizena e um pouco de leite, mexendo para ligar.
Temperei com sal, pimenta e sumo de limão.



Coloquei a carne no fundo de 2 pratos individuais, que cobri com puré de batata...

... alisando  a superfície.

A seguir, com um garfo, marquei sulcos ...

Polvilhando, por fim, abundantemente com queijo ralado.
Vai ao forno até que o queijo derreta e a superfície fique dourada.
Com uma salada verde compõe um jantar. Agradável, por sinal. E barato!
Desperdício, 0!
Como convem!

Beijo
Nina

quinta-feira, 10 de março de 2011

SOBRAS...

Adoro sobras, mas não se vá agora pensar que, por isso, sou forreta.
 Longe disso, não me privo de nada, gasto dinheiro, mas orgulho-me de saber gastá-lo.
Faz-me, por isso, muita impressão o desperdício, o gastar mal gasto, o esbanjar.
Já outro dia, sugeri como slogan, que O DESPERDÍCIO É BURRO, no sentido literal do termo, do mesmo modo que é sinal de inteligência saber poupar, saber aplicar os recursos.
Não acho bem que se deixem lâmpadas acesas em compartimentos vazios, que se deixem torneiras de água mal fechadas, que se desperdicem sobras de refeições, o que não significa que nos limitemos a colocar as sobras no micro-ondas, servindo horrorosas refeições requentadas. Longe disso... Com as sobras podem produzir-se quase banquetes.
Por isso, hoje vou apresentar um prato muito saboroso, que agrada a adultos e crianças, que tem um aspecto festivo, colorido e apetitoso e que, além do mais, é nutricionalmente equilibrado:

Minhas senhoras e meus senhores, O EMPADÃO:

Ingredientes:
3 c. de sopa de azeite
2 alhos picados
1 embalagem de grelos picados congelados

Coloca-se o azeite num tacho com os alhos picados, que se deixam alourar ligeiramente (cuidado com os alhos, porque ao menor descuido queimam) e juntam-se os grelos ainda congelados. Tapa-se o tacho, diminui-se o calor e deixa-se que os grelos descongelem e salteiem na gordura, o que é rápido, mexendo o tacho para que não peguem.



Estes grelos salteados irão constituir a primeira camada do empadão:




Tratemos, agora da segunda camada:

Restos de carne cozinhada ( eu tinha 2 bifes de porco e restos de frango assado, com o respetivo molho)
Azeitonas descaroçadas -- 1 mão cheia
1/2 copo de leite magro
1c. de sobremesa de maizena
sal e pimenta para retificar os temperos.

Depois da carne ser picada, mexe-se bem, em lume brando, acrescentando o leite no qual se dissolveu a maizena, mexendo sempre para cozer,  a farinha. Acrescentam-se as azeitonas, retifica-se os temperos e estende-se esta mistura sobre os grelos, que já se encontram no recipiente próprio para ir do forno  à mesa.


Passemos agora à ultima camada, o puré de batata.

Ingredientes:
1 pacote de puré de batata intantâneo
3 chávenas de água
1 chávena de leite
1 c. sopa de manteiga
1 ovo
Queijo ralado suficiente para polvilhar
sal, pimenta e nós moscada

Deixa-se ferver a água temperada com sal, pimenta e nós moscada. Acrescenta-se a manteiga e a chávena de leite.
Retira-se do calor e junta-se o puré, mexendo sempre. Deixa-se que arrefeça um pouco e mistura-se a gema de ovo, energicamente, para que não talhe.
Finalmente, bate-se a clara em castelo firme que se envolve levemente no preparado.

.
Verte-se este sobre a carne picada, alisa-se e polvilha-se com um qualquer queijo ralado.
Vai ao forno a gratinar.


Ao servir, tem-se a visão apetitosa de um prato tricolor:




É que os olhos também comem!
Beijos,
Nina