... por esta ordem.
As previsões concediam uma pausa na borrasca para quinta-feira.
Depois, asseguravam, tempestade das feias.
Assim, havia que aproveitar a pausa e rumar a Mafra.
Porquê?
Porque desde O Memorial do Convento, de Saramago, que esse espaço em mim evoca epopeias, magia, amores perpétuos, miséria humana, Inquisição, passarola voadora, liberdade, Sete Sóis e Sete Luas.
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Razões poderosas para olhar, ouvir, cheirar, sentir o Mosteiro/Palácio/Igreja. |
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Fruto de um contexto económico e social único, o homem sonhou e a obra nasceu. |
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Extraordinária na sua amplitude ... |
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... no casamento e ligação de espaços. |
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Refinada nos detalhes que, um após outro se sucedem ... |
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... em cada ângulo, no dobrar de cada esquina ... |
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Impossível todos registar! |
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À frente, a imensa praça. |
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Num dos interiores, o jardim do museu de arte sacra. |
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O labirinto, sedutoramente tentador. |
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Ainda sem chuva, o céu ameaçava, garantia borrasca. |
Perto Ericeira.
Uma vila de pescadores.
Praia, mar e muito vento.
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No ar, aquela claridade amarelada que precede a tempestade. |
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Alguns andarilhos, poucos, desafiam o vendaval. |
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Por momentos, escassos momentos, permiti-me uma saída. |
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Depois, foi do interior do hotel, que observei o espetáculo ... |
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... que se prolongou noite adentro. |
Apetece voltar!
Com sol!
Voltarei!
Beijo
Nina