sábado, 30 de março de 2013

Mafra, convento, Ericeira, tempestade ...

... por esta ordem.
As previsões concediam uma pausa na borrasca para quinta-feira.
Depois, asseguravam, tempestade das feias.
Assim, havia que aproveitar a pausa e rumar a Mafra.
Porquê?
Porque desde O Memorial do Convento, de Saramago, que esse espaço em mim evoca epopeias, magia, amores perpétuos, miséria humana, Inquisição, passarola voadora, liberdade, Sete Sóis e Sete Luas.

Razões poderosas para olhar, ouvir, cheirar, sentir o Mosteiro/Palácio/Igreja.

Fruto de um contexto económico e social único, o homem sonhou e a obra nasceu. 

Extraordinária na sua amplitude ...

... no casamento e ligação de espaços.

Refinada nos detalhes que, um após outro se sucedem ...


... em cada ângulo, no dobrar de cada esquina ...



Impossível todos registar!


À frente, a imensa praça.

Num dos interiores, o jardim do museu de arte sacra.

O labirinto, sedutoramente tentador.


Ainda sem chuva, o céu ameaçava, garantia borrasca.

Perto Ericeira.
Uma vila de pescadores.
Praia, mar e muito vento.

No ar, aquela claridade amarelada que precede a tempestade.
 
Alguns andarilhos, poucos, desafiam o vendaval.


Por momentos, escassos momentos, permiti-me uma saída.

Depois, foi do interior do hotel, que observei o espetáculo ...

... que se prolongou noite adentro.
Apetece voltar!
Com sol!
Voltarei!

Beijo
Nina