segunda-feira, 23 de julho de 2012

A menina na FALÉSIA



É o meu novo livro, ou deverei antes dizer, a minha nova perdição?
Para ser rigorosa, a segunda hipótese retrata fielmente o papel dos livros na minha vida.
 São uma estrada sem fim por onde caminho surda ao mundo exterior.
Entrego-me, mergulho inteira, sem horário e sem limite assim escapando da realidade e vivendo mil vidas, numa espécie de eternidade adquirida em cada leitura realizada.
Leio, ou como, ou bebo, ou deixo-me impregnar pelo texto?
Que entrega é esta?
Já em criança sentia este fascínio que, atualmente, interpreto com objetividade, agradecendo aos céus a ferramenta com que me dotou, o arco-íris em que mergulho, o oceano em que me liquefaço, o firmamento em que me diluo.


Ei-lo! 600 páginas de deleite!

De uma amiga recebera a sugestão para comprar, desta autora, "A casa das orquídeas"

Fui procurar esse título na FNAC.
No seu registo não consta. Por isso me indicaram esta "menina" que, nos 3 capítulos que li, se apoderou de mim.
Delicio-me antevendo as experiências que me esperam nas palavras que se juntam, associadas segundo uma lógica que, no final, me deixará muito mais sábia, muito mais rica, acrescentando novos valores à pessoa que hoje sou.

Beijo
Nina