quinta-feira, 1 de novembro de 2012

As últimas rosas do ano!


Não seria suposto colher rosas em Novembro, mas, atualmente, o que não era suposto ocorrer, ocorre.
Assim, pondo alguma ordem no meu terraço, abandonado desde as férias de Agosto, mês de todas as ausências, deixando que os ritmos se completassem, não plantei nada, pouco colhi, mas muito podei.
As roseiras suplicavam um desbaste drástico, de pontas esguias e fininhas, sem graça, à mistura com folhas amarelecidas e ramos mortos, exigiam a intervenção da tesoura de poda.
Foi então que descobri as derradeiras rosas brancas.



Mais franzinas que o habitual, mas, ainda assim, rosas.

Voaram para um canto branco, com anjinhos e flores de porcelana ...

... e por lá ficarão ...

... num definitivo adeus ao Verão.

Tão perecíveis como a própria vida, enquanto vivas, vivem, cada momento, perpetuando-se no meu olhar nostálgico.

Beijo
Nina