sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Obras



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O edifício onde vivo encontra-se em obras. Exteriormente, é certo, mas, ainda assim implica fortemente com a minha rotina.
Rodeado por andaimes, é obrigatório manter janelas trancadas, cortinas corridas e mesmo as persianas se encontram parcialmente fechadas.
O prazo para concluir a obra encontra-se já ultrapassado e, mesmo agora, sabemos que acabará quando acabar.
O maior prejuízo cabe ao meu terraço que continua de pernas para o ar. Prefiro não ver, mas sei que me espera uma tarefa gigantesca e que muitas plantas se perderão.
Obras!
Imprescindíveis , mas detestáveis.
Cheguei a alimentar a ilusão que estariam concluídas durante as férias. Aliás, os responsáveis chegaram a prometer-me que assim seria. Infelizmente não se concretizou a promessa. Portanto não tenho outra opção que não seja aguentar.

Como se fosse pouco, o apartamento contíguo ao meu foi vendido e  o novo proprietário decidiu remodelá-lo. Quando digo "remodelar", quero dizer derrubar paredes, arrancar o revestimento da cozinha e casas de banho, furar o piso para permitir a instalação elétrica e condutas de água.
Não sei se estão a ver o cenário. É de fugir!
A obra começa às 8h00 da manhã e termina às 17, com intervalo de 1 hora para almoço. Portanto, trato de desaparecer durante esse período. O que nem sempre consigo.
Então, nem o telefone consigo atender tal é a barulheira.
O pó entra em nuvem por debaixo da porta e, por isso, aspiro várias vezes ao dia.
Como se fosse pouco, com a trepidação, o alarme dispara, ou envia para a central o aviso de "tentativa de sabotagem" o que implica ser contactada várias vezes para determinar se "está tudo bem".
Eu, que programara uma pequena remodelação para o mês de Novembro, neste momento, quase louca, vacilo.
Falei entretanto com os responsáveis que, piedosamente, me garantiram que o pior já está feito.

Será?

Beijo
Nina