terça-feira, 29 de maio de 2012

Dona de casa desesperada






Recém saídas da máquina!
Tornei-me dona de casa a tempo parcial, com acumulação de outros cargos, quando me casei, não sendo, na situação, nenhuma excepção, limitando-me a seguir o percurso da maioria das mulheres.
Era especial apenas, se atendermos ao meu profundo grau de ignorância, no que a tarefas domésticas dizia respeito.
Não fazia a menor ideia de nada, nem de  cozinha, nem de gestão, nem de nada!
Minto!
Sabia fazer papos de anjo, o que, convenhamos, era o mesmo que nada.


Bem esticadinhas no varal.
Sendo o desastre  absoluto,  não foi definitivo, já que eu queria aprender e aprendi rápido.
A cozinhar, a tratar da casa a ter um dia a dia tranquilo. A única tarefa que ainda hoje abomino é passar a ferro. Se for preciso, arregaço as mangas e meto mãos à obra. Sai mal, longe de perfeito, mas dá para uma emergência.
A propósito desta tarefa, recordo o horror que era passar a ferro as cortinas. Metros e metros de tecido que eram alisados a palmo e que, atingido o final, já o início estava de novo amarrotado.
Perante o suplício, a lavandaria transformou-se na solução redentora, mas, infelizmente, extremamente cara.
Aprendi, então, que as cortinas ficam impecáveis se lavadas a frio e com muito baixa centrifugação.
Ainda húmidas, são colocadas no seu lugar onde acabam de secar, lisas, cheirosas, imaculadas.


Ainda húmidas, esticam no seu lugar.

O "cinq à sec", se depender de mim,vai à falência!


O método é rápido, barato e infalível.

Beijos
Nina