quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Já Darwin dizia ...



... adapta-te ou sucumbe, desaparece vencida por forças adversas.
 Assim fizeram os primeiros seres vivos que, saindo dos mares, aprenderam a respirar, criaram membros, rastejaram, afastaram-se das águas e adaptaram-se, numa sequência lenta de milhões de anos que acabou por dar origem aos seres bizarros e arrogantes que somos nós, os seres humanos.
Arrogância à parte, continuo a adaptar-me num exercício diário que torna mais aprazível o meu cotidiano.
Vens isto a propósito do banalíssimo tema que é o pequeno almoço ( café da manhã para os amigos brasileiros.

Posto que o cenário que tracei relativo ao Oásis, a pecar, será por defeito, fruto de alguma benevolência minha, temos que o pequeno almoço não destoa do conjunto.
É pobre , é descuidado, é irritante.

Logo, adaptei-me e fui às compras.
Assim sendo, desço para o pequeno almoço, de farnel em punho, assim como quem vai para um piquenique, e, sem pudor, monto o dito.

A saber:
- Chá verde que não dispenso em circunstância alguma;
- Nozes e ameixas secas;
- Fruta fresca variada.

Não me conformo com os chás pindéricos que me oferecem e até me ofende a fruta em conserva que expõem.

Não faço a menor cerimónia e acho que a minha atitude pode até ser pedagógica.
Só me fazem pena os restantes hóspedes que, interrogativos, procuram no pobre buffett os petiscos que eu exibo.

Sou mesmo má, não sou?

Beijos
Nina