quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Deu-me para a costura


Hoje deu-me para a costura, aproveitando um tempinho livre.
Só que "costura" e"tempinho" não se conjugam assim, juntos, porque a primeira leva tempo, o tempo necessário e não se compadece com pressas. Costura é para se ir fazendo e não para se fazer num instante.

Lá no meu canto guardo em vários cestos muito pano, muito retalho, muita confusão. Prometi a mim mesma que não compraria nem o tecido mais tentador enquanto não acabasse os tais "monos".
Então, quase sem programar, hoje meti-me entre fios e panos, porque ando há tempos congeminando uma cobertura para a máquina de costura que, não só a protegerá do pó, mas, principalmente, dará ao local um ar mais composto, mais bonito.

De umas sobras de toalha, cortei retalhos

... e aproveitei estes passarinhos bordados há imenso tempo, para os quais não tinha ainda descoberto destino. Cortei igualmente uma margem a toda a volta


Depois, com estas pintinhas que já foram fronha de almofada ...


...cosi uma espécie de moldura.

A seguir continuei a inventar e apliquei uma rendinha .
Fui cortando  e passando e medindo.
Aliás, pela minha (pouca) experiência, não é possível dispensar o ferro de engomar - cada costura, uma passadela!

Continuei juntando paninhos, introduzindo um rosa nesta mistura que quero suave.

Parece-me que a parte da frente está pronta.
Agora é colocar o "recheio" que lhe dará corpo, pespontar tudo e passar para a parte de trás.
Garanto que é uma atividade muito tranquila, muito relaxante, desde que não se pretenda costurar tudo rapidamente.
Esta cobertura de máquina levará o tempo que levar ... e, confesso, agora que parei, sinto imensa vontade de recomeçar.
Amanhã será!

Beijo
Nina

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Foi uma tarde muito boa ...



Consegui passar quase toda a tarde em casa, sempre ocupada, sempre despachando afazeres.

Saí apenas, logo a seguir ao almoço, para uma rápida visita ao Lidl - parece impossível, quando se fala em supermercado, utilizar o adjetivo "rápida", mas no caso concreto deste, aplica-se com toda a justiça, porque o espaço dispõe de um bom parque de estacionamento, a área da loja é pequena, os produtos encontram-se muito bem agrupados e, consegue-se, de facto, fazer das compras uma experiência "rápida", algo impossível nos gigantescos hipermercados onde, o passeio pelos imensos corredores consome muito, muito tempo.

Portanto, recapitulando, a ida ao supermercado resolveu-se num instante.

Em casa, arrumadas as compras, organizei roupas, tratei de papéis e consegui sentar-me para alinhavar este texto.
Preciso inevitavelmente de uma tarde por semana  em casa porque só eu sei como despachar assuntos pendentes. Feito isto, toda a semana decorre pacificamente, sem sobressaltos.
E a semana promete dias bonitos.
Hoje tivemos sol bem quentinho e eu livrei-me de agasalhos pesados:


Vesti saia ...
Gosto muito de saias. Mais do que de calças e uso-as com muita frequência, ao contrário de amigas minhas que, pura e simplesmente, não têm nenhuma saia!

Como é possível?

Nunca, em tempo algum, abdicaria das minhas saias. Tenho-as de todas as cores e feitios, umas mais clássicas (como esta), outras mais modernaças, umas mais curtas (como esta) outras bem compridonas! Não dispenso saias e vestidos, embora use calças com muito gosto.
Vesti um blusão quente, mas leve e resolvi usar luvas apenas para "compor o boneco", jogando com a camisola/ blusa que não se vê, mas que é da mesma cor.
Espero que o bom tempo continue amanhã. Livre das tarefas que despachei esta tarde, sairei para arejar as ideias e exibir (quase de certeza) outra bela saia.

Já agora, meninas lindas que me lêem, digam lá à tia Nina:
-Gostam de saias ou nem vê-las?

Beijo
Nina

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Ex-futuro casaco



O MEU EX-FUTURO CASACO - que não foi, que nunca chegou a ser, que  não passou dum devaneio, está já transformado em manta muito quentinha.

As cores alegres, mas não berrantes, compuseram um agradável colorido, com a imensa vantagem de me ter permitido acabar com sobras de lãs. Efetivamente, de momento, as gavetas onde as guardo estão praticamente vazias ( esperando inevitável carregamento ) e a sensação é ótima.

Ainda bem que refleti a tempo e dei ouvidos ao meu "grilo falante", a minha consciência que não para de me enviar sinais. No caso tratava-se de uma quase inconsciente certeza que, jamais, em tempo algum, eu vestiria um casaco arco-íris com fortíssimo pendor hippie.

Em seu lugar, uma mantinha que combina muito bem com as cores claras e neutras da minha casa.




A toda a volta, em ponto alto, algumas carreiras construídas com um fio matizado, sobra de uma camisola

Usei ainda um fio turquesa que joga bem com os quadardinhos do centro e acabei um novelo em verde bebé que, como o nome indica, sobrara de um casaquinho

Rematei com uma espécie de conchinhas - tudo simples, tudo fácil e sem pretensões

Ao perto o motivo principal do casaco

Como é que eu - em são juízo - imaginei vestir-me assim?
Obrigada grilo falante!
Espero que te mantenhas ativo por muitos e bons anos e me desvies  do desvario e da loucura.

Beijo
Nina

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Tralha



Que atire a primeira pedra quem nunca se flagrou com um monte de tralha imprestável.
Alguém?
Bem me parecia!
Nem a super, hiper, fenomenal dona de casa é imune à tralha.
Ela nasce, insidiosamente e - tenho para mim -  lança raízes, germina e  reproduz-se.

Tudo começa de uma forma aparentemente inocente:
- Um interruptor que avaria, uma torneira que pinga, um parafuso enigmático que surge do nada e que nós guardamos, não vá dar-se o caso de (a tralha) se tornar indispensável, vital mesmo, em situações de crise.

Primeiro o tal parafuso, depois uma anilha com ar suspeito, a seguir a ponta do fio elétrico que se utilizou não sei para quê ...
É assim que o caos se estabelece. Acreditem. Sei do que falo.

Há quem possua uma gaveta para a tralha, mas não eu.
Eu tenho um armário!
A sério!

Foi uma inspiração que eu tive.
Quando mudei para esta casa confrontei-me com umas portadas no hall de entrada que abrigavam o quadro elétrico, um espaço completamente desaproveitado. Mandei fazer prateleiras.
Assim nasceu o armário (da tralha).
Na sua barriga, caverna do demo, abriga "cenas" - lâmpadas, caixa de ferramenta, fios e cordel, pregos e parafusos e por aí segue.
Aquele espaço concebido para arrumar transformou-se rapidamente no local onde se larga quase tudo - essencialmente inutilidades -  por outras palavras, lixo!

De vez em quando, sempre que calha abrir aquelas portas, tenho ataques de raiva, de fúria pura e dura. Apetece-me mandar tudo para o lixo - decisão arriscada, porque no meio da bagunça há que preservar e conservar o que presta.
O que é imperioso é escolher, despachar, limpar e reorganizar.
Não é programa apetecível, não!
Mas alguém tem de o fazer!
Eu!
Quem mais?


Em frascos de vidro coloquei etiquetas identificando o conteúdo e a sua utilidade.
Usei igualmente caixas vazias para maiores volumes

Tudo num só lugar, tudo etiquetado ..

Voaram para o lixo objetos estranhos, não identificados


Os que restaram - se calhar deveriam ter tido o mesmo destino (lixo) - repousam em caixas feçhadas


O espaço parece que cresceu, aliviado de inúteis bugigangas ...



Já mostrei a quem comigo convive.
Recebi aprovação, rasgados elogios.
Repliquei com uma ameaça:
- Mato quem desarrumar o armário da tralha.

Beijo
Nina

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Forno e fogão



Todos sabemos que os electrodomésticos  quando resolvem avatiar, avariam TODOS  ao mesmo tempo. Não se trata de qualquer  tipo de praga ou maldição ... acho que tendo a mesma idade ou semelhante, têm a mesma  longevidade.
Parece-me,  portanto,  que não é praga nem maldição  - espero  que não seja, mas, quando  quase no mesmo mês  me vejo obrigada a substituir a máquina de lavar louça,  a placa vitrocerâmica e o forno, as minhas convicções racionais ficam seriamente abaladas.

A máquina já tinha sido trocada e hoje foi a vez da placa e do forno.
 Só espero que o microondas não  decida pifar ... é  o único  que resistiu à hecatombe.

Havia que decidir onde e qual a marca  a comprar.

Confesso  que gosto das alemãs pela durabilidade e fiabilidade, mas ainda assim hesitei. Por fim, pesando o preço,  a possibilidade  de avarias e o preço das reparações,  escolhi Bosch marca que se tem mostrado muito satisfatória.

Punha-se depois a questão de onde comprar.
Atualmente a escolha é restrita face ao gigantismo de lojas como a Worten, Rádio  Popular  e quejandas, onde já  comprei  sempre com a sensação  que o atendimento era insatisfatório, incompetente,  nada profissional, entregue a uns empregados mal preparados, sem a menor capacidade para esclarecer dúvidas.

Entretanto  assistira a um programa na TV onde eram comparados preços,  concluindo-se que, nas chamadas lojas de bairro se conseguem negócios mais vantajosos com atendimento à  altura, personalizado como se pretende, visto que a despesa base dessas mesmas  lojas, em termos de pessoal e instalação,  é baixa se comparada com as grandes superfícies..

Averiguei e constatei que as ditas lojas escasseiam - são  esmagadas pelas outras, as que se situam nos shoppings ou adjacentes aos supermercados.
Ainda assim descobri e visitei uma sobrevivente  que  me agradou em absoluto - conversaram comigo ( a dona, uma experiente dona de casa ...), esclareceram todas as minhas dúvidas e um funcionário visitou-me mesmo antes da compra se relizar para, in loco,  determinar o modelo a escolher, que se  adaptasse aos móveis da cozinha - mesmo o que eu queria,  mesmo como  eu gosto.

Hoje chegaram os dois novos electrodomésticos.
Já  cozinhei neles.



O forno ...

... e a placa.





Ainda tenho dúvidas - são muitos botões, muitas opções, muitas seleções, muita modernice.
Nenhum  problema.
Amanhã volto à loja.
Serei esclarecida.
Como eu gosto.
Como eu quero.

Viva o comércio tradicional.
Viva!

Beijo,
Nina 

domingo, 21 de janeiro de 2018

Bolos

Tenho feito um bolo por semana, o que não é nada de especial, é apenas um hábito, quase uma tradição.
São bolos muito simples, quase inocentes, que funcionam lindamente ao pequeno almoço e ao lanche.
Nas últimas semanas têm sido exclusivamente os chamados Bolos de Prata que mais não são do que bolos de claras, no caso as muitas que guardei congeladas , sobras das sobremesas de natal.
Tenho por hábito guardá-las em frascos, juntando 8 em cada um e colocando uma etiqueta com o número exato de modo a evitar desastres culinários.
Sempre que me apetece um bolinho, retiro o frasco do frio, deixo que descongele completamente e utilizo as claras como se fossem frescas - e são!
Esses bolos de aproveitamento são extremamente versáteis, pois basta juntar uns cubos de maçãs - por exemplo - e temos um bolo de maçã, ou de limão, ou de nozes ou do que mais nos ocorrer.

A minha receita é muito simples:

8 claras
250 g de açúcar
250 g de farinha
125 g de manteiga à temperatura a´mbiente
1 colher de chá de fermento

Esta é a base que não muda nunca. O que mudará são os ingredientes que se acrescentam ou não.

Bate-se a manteiga com o açúcar;
Acrescenta-se metade da farinha com o fermento;
À parte batem-se as claras em castelo firme - nada melhor que uma pitadinha de sal para dar firmeza ao castelo;
Junta-se 3 colheradas de claras à farinha, continuando a bater;
Acrescenta-se a restante farinha com o fermento e mistura-se muito bem;
Por fim acrescenta-se as restantes claras ao preparado envolvendo suavemente com a colher de pau - nada de batedeira. É assim mesmo. À mão.

Vai ao forno previamente aquecido a 180 graus e coze por 50 minutos em forma untada com manteiga e polvilhada com farinha.


Este não recebeu qualquer extra, limitando-se a ser o que é - um simples bolo de claras 

Apesar da manteiga e da farinha com que polvilhei a forma, a coisa não correu muito bem - agarrou aqui e ali, mas a consistência e o sabor não têm defeito


Assim , com o Bolo de Prata da semana passada, quase acabei com as claras congeladas que hoje teriam realmente acabado não fosse eu ter recebido uma sugestão irresistível  da INÊS, que num dos seus últimos posts me espevitou a curiosidade com Bolo de laranja inteira  - e reza assim:


Ingredientes:
Para o bolo:
  • 4 ovos L
  • 2 chávenas de açúcar (chávena com a capacidade de 250 ml)
  • 2 chávenas de farinha
  • 2/3 de chávena de óleo
  • 2 colheres de chá de fermento
  • 1 laranja
  • 1 pitada de sal
Para a cobertura:
  • sumo de 1 laranja
  • 1 colher de sopa de açúcar em pó

Modo de preparação:
1. Coloque no copo da bimby os ovos, o óleo, o açúcar, o sal e a laranja partida em 4 partes (tiram só os caroços e algumas fibras brancas maiores se tiver) e programar 3 min/vel 6.
2. Adicionar a farinha e o fermento e programar 20 seg/vel 3.
3. Colocar numa forma untada com manteiga e polvilhada com farinha e levar ao forno, a 180º, cerca de 45 minutos.
4. Misture o sumo de laranja com o açúcar em pó e leve cerca de 1 minuto ao microondas para que o açúcar fique derretido.
5. Após desenformar o bolo faça vários furos com um palito e regue com o sumo de laranja.

Preparei-o na Bimby e só aumentei o tempo e a velocidade do ponto 2 - bati durante 1 minuto na velocidade 5.

Ficou perfeito e delicioso - que já provei, ainda um pouco morno.


Assei-o numa forma de silicone.
Este tipo de forma não me convence porque nem sempre cumpre o que promete - desenformar sem agarrar, mesmo não untando a forma.
Como já tive algumas decepções prefiro não correr riscos e unto e polvilho - lá se vai a vantagem face às formas tradicionais ...

Cortei a primeira fatia para fotografar a textura - é fofa e húmida graças ao sumo de laranja que recebe depois de assado

Depois, fiz um chá e tratamos de comer uma fatia ainda um pouquinho quente.
É muito bom, com o seu forte sabor a laranja.
Logo, ao jantar, estará no ponto e será a sobremesa perfeita.

Recomendo o mais possível!
Maravilha de bolo.
Obrigada, Inês.

Beijo
Nina

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Casa dasVelhas


 Em Cerveira, descobri por acaso um dos mais extraordinários restaurantes, de entre os muitos que conheço.

A Casa das Velhas, na Quinta das Mineirinhas.

Já em tempos explorara esta zona, situada no alto da serra, com uma vista incrível. A Quinta das Mineirinhas é um condomínio e aí  se encontra implantado o restaurante.
Na altura entrei, avaliei e não me convenci.  Foi um juízo de valor nada fundamentado. Digamos que foi uma espécie de "feeling".
Risquei da minha lista de restaurantes esta possibilidade.

Até que ... há duas semanas atrás, querendo almoçar e não podendo recorrer ao Miguel do Restaurante Lagar em Eiras que se encontrava encerrado para férias, decidi arriscar na Casa das Velhas.

Entrei e gostei muito do espaço, renovado,  decorado com muito bom gosto, com o mesmo carinho com que se decora a própria casa - o restaurante mudara de donos!


Mesas amplas, louça e copos impecáveis e até mesmo o pormenor das mimosas frescas 


completa o acolhimento super simpático.


Rústico, mas muito confortável ...

... com uma lareira aquecendo o ambiente.

Diz-se que a primeira impressão é determinante, para o bem e para o mal - no caso, a alma alegra-se, o coração sorri e a expectativa não pode ser melhor.


 Lá do alto, a vista é incrível e as muitas janelas permitem a entrada de luz e ...

... este espetáculo!

Fomos prontamente atendidos e escolhemos o almoço - uma carne grelhada, dos deuses!

Enquanto esperávamos, chegaram umas coisinhas deliciosas, tudo feito em casa ...

Bola de carne ...

.. e outras pequenas/enormes delícias 


Mas o melhor estava por acontecer:

A dada altura, aproximou-se da nossa mesa o "chefe" que, para grande espanto nosso, declarou que nos conhecia há muito tempo, do restaurante dos pais - a Elvirinha e o sr. Manuel - em Seixas, uma localidade próxima.

Convivi longamente com esse casal e, especialmente pela Elvirinha, desenvolvi um grande carinho.  Lembro que então ela apresentava um preocupante problema de saúde e, sendo ela a cozinheira - uma cozinheira de mão cheia, talentosíssima, diga-se - o restaurante perdeu qualidade e acabámos por nos perder de vista. Aliás, chegámos a ser informados pelo Nuno, um dos empregados, que o restaurante fechara. Tive pena , esperando que a Elvirinha tivesse recuperado.

Perante a informação do "chefe", perguntei pela mãe e imediatamente surgiu a Elvirinha que nos observava à distância e de quem recebi o maior dos abraços, daqueles que apenas damos a quem queremos muito bem.

Sou assim, sou uma pessoa de sorte.
Cheia de sorte com as surpresas que a vida me reserva - a Elvirinha está bem, trabalha com o filho (o chefe), a nora Rosemary e a D. Linda, sogra do chefe João.

O projeto é um absoluto sucesso com o restaurante cheio tanto de portugueses como espanhóis.
A equipa é extraordinária, de um profissionalismo, uma simpatia sem limites.
Com estes ingredientes e matéria prima de superior e insuperável  qualidade, o resultado só poderia ser fantástico.

Divulgo com o maior prazer, porque merecem, embora me pareça que não precisam de qualquer tipo de divulgação, pois quem vai à Casa das Velhas uma vez, repete, repete, repete.

Beijo
Nina




quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Cozinhando...

Confesso que já gostei mais. Hoje, impacienta-me esta obrigação de comer todos os dias, várias vezes ao dia, principalmente porque sou eu e só eu quem cozinha.
Um dia destes prevejo um motim - decreto férias da cozinha - queria eu ...

Enquanto tal grito de liberdade não ocorre, tento tornar a tarefa menos penosa, cozinhando por antecipação ( o almoço para amanhã já está pronto ...), cozinhando em quantidade ( há pratos que até ganham se aquecidos) e recorrendo a todas as ajudas possíveis, nas quais incluo a Bimby.

Estou longe de a explorar corretamente, que a maquineta tem muitos recursos, mas, quando a utilizo reconheço que me facilita a vida.

Hoje, na antecipação do almoço de amanhã, preparei Bacalhau com espinafres e cenoura e sopa de curgete.

AQUI, pode ler-se a receita.

Não é um prato simples e suja imensa louça, mas é um prato bonito e muitíssimo bom, excelente para receber amigos, porque pode ser preparado antecipadamente e, de uma só vez, temos entrada ( a sopa) e o prato principal.
Aconselho muito a experiência, porque já o testei muitas vezes, sempre com sucesso.

Utilizei o bacalhau que sobrou do natal - aquelas porções mais finas e espinhentas .
Estava congelado, atravancando-me o espaço disponível.
Libertei o congelador e preparei um almoço de truz - que até pode ser também jantar.

Ficou assim:


Pronto, no forno, o bacalhau requer agora 20 minutos a 200 graus.

A sopa, muito cremosa, será aquecida e pronto, já está.


Isto de estar farta da cozinha é uma fase. Tenho muitas e variadas - fases - que, tal como vêm, vão, sem deixar consequências.
Por isso, nada de levar a sério a ideia do motim.
Amanhã não cozinho (YUPPY!!!!), mas depois lá estarei, pilotando o fogão, que, a propósito, vai ser substituído - este já deu o que tinha a dar e já cumpriu muito bem a sua função.
Pode ser que com o brinquedo novo me passe a "fase".

Beijo
Nina





terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Antes e depois ...


O ponto alto do dia foi uma compra muito gratificante, porque foi um excelente negócio.
Foi na Zara Home que, de momento, faz saldos dos saldos e já está com a coleção nova - linda de morrer!

O que acontece nesta loja, na Zara Home, muito mais do que na de vestir, é que os saldos , se tivermos sorte, são verdadeiras pechinchas, são restos de coleção que provavelmente não irão repetir. 
Trazia debaixo de olho umas bandejas com fundo espelhado, lindas em qualquer lugar, mas, no caso, para a bancada da minha casa de banho, onde, por natureza se colocam grande quantidade e variedade de objetos e que não suporto ver "ao monte". Acho que as bandejas são a solução ideal para organizar essas miudezas que se utilizam todos os dias - os cremes, as loções, os hidratantes e tudo o mais que se possa imaginar.

Queria, pois, bandejas.
E achei o que queria:




Eram de 29.99€

... paguei 15.99€ - quase 50% de desconto



Comprei ainda uma segunda,  esta retangular ...
O preço original era 39.99€




... como se pode ler!


Custou metade ...


Paguei 19.99€!


Sim, eu sei que poderia perfeitamente não as ter encontrado. Corri o risco de que se esgotassem, mas tive sorte.
Este achado acabou por "fazer" o meu dia!

Já na bancada, esta redonda com perfumes ...

... a retangular, com as mais diversas tralhas - sim, são quase todos produtos do Lidl que a minha própria dermatologista me aconselhou e com os quais estou satisfeitíssima, não só pelo preço sem concorrência, mas, principalmente, pela qualidade.

Entre as duas bandejas, uma espécie de manequim onde pouso os colares do dia ( tudo pechisbeque, esclareço!)

O certo é que não poderia estar mais satisfeita com o resultado, tão satisfeita que ainda não parei de espreitar, uma e outra vez, a lindeza do cenário - uma casa de banho bem organizada é outra coisa!

Se calhar ainda volto à loja, que deixei debaixo de olho um roupão muito fofo, muito quente, também em saldo.
Se assim for, será o grande momento alto de um  outro dia.
Depois conto ...

Beijo
Nina

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Janeiro avança!

Não há como deter o tempo - ele insiste em desaparecer sem que disso nos apercebamos, o que é assustador.
Para contrariar essa sensação de vertigem, o melhor é fazer balanços, avaliações de como foi gasto. Isso não vai abrandar a sua velocidade, mas, pelo menos, fica-se com a noção de que esse, o bem mais precioso de todos os bens, foi bem utilizado e rentabilizado.

Para começar, nestas duas primeiras semanas do novo ano, para além das repetitivas rotinas de todos os dias, consegui, nos momentos de lazer, concluir esta manta:



Apenas mais uma, a juntar às várias que já fiz.
Acontece que este esquema - corner to corner afeghan , presente em dúzias de vídeos sobre crochê - é um esquema repetitivo que não exige particular atenção, o que o torna ideal para os serões frente à TV.
Iniciei o projeto com a intenção de dar destino a sobras de novelos, mas, como sempre acontece, acabaram as sobras e a manta estava de longe de concluída, pelo que me vi obrigada a mais compras.
O certo é que, desta vez, não guardei sobras.

A manta será presente que oferecerei logo que a ocasião surja, como, aliás, tenho vindo a fazer com várias outras.
Tornei-me fã desta tipo de prenda, personalizada, única e fora do infernal circuito em que tudo é igual, tudo impessopal.

Portanto, o balanço das duas primeiras semanas do mês e do ano, até está bastante composto.

Entretanto já reinicei uma outra, um reaproveitamento de um projeto de CASACO  a que aderi, mas que, desde o princípio me deixou fortes dúvidas.


Este!

Desfiz, desmanchei, tentei aproveitar o que era aproveitável ... uma trabalheira.

Nesta momento, o projeto de casaco - que eu jamais vestiria - virou esboço de manta.



 


Vou utilizar todo o fio que me entope gavetas, para concluir mais uma manta.

A seguir, gostaria de me aventurar no mundo mágico das meias, mas, não me parece possível que uma amadora consiga tricotar meias olhando a TV. 
Logo, a necessidade de iniciar um dos tais trabalhos que crescem em modo piloto automático.

Para já, despejei uma gaveta! Uma vitória!
Já sei! Já sei que rapidamente voltará a ser ocupada pelas sobras!
É uma fatalidade!
A fatalidade de quem gosta de tricotar. E como fatalidade, convenhamos, que não é das piores, pois não?

Beijo
Nina

domingo, 14 de janeiro de 2018

Marselha






Acabou por ser em Marselha que, na passagem de ano, estabelecemos a nossa base, num hotel 2 Km afastado do centro, a partir do qual realizámos todas os passeios e visitas.

O coração da cidade situa-se no Vieux Port, hoje uma magnífica marina, nas margens da qual se circula, se come, se bebe, se descansa e se observa o palpitar da cidade.

Foi num destes restaurantes que almoçámos - os famosos mexilhões com batatas fritas e cerveja.

Antes, porém, calcorreámos este espaço, fazendo a pé todo o perímetro da marina.


O dia estava cinza, mas não chovia.
Era domingo.
Nas margens da marina vi um mercado de peixe muito concorrido.



Barcos, patos e ...

... magníficos edifícios.

Achei interessante este espaço - uma cobertura espelhada  multiplicando as imagens

 




Depois de almoço rumámos a uma colina , onde se situa a basílica de Notre Dame de la Garde e de onde se obtem uma vista aérea de toda a cidade



Um sítio de observação incomparável e uma igreja faustosa, rica, com um interior exuberante em estilo romano-bizantino

Lindo!
Impressionantemente, lindo:








Neste interior descobrem-se semelhanças flagrantes com algumas igrejas russas.

Por fim, a vista aérea da cidade:



Pretendo voltar.
Voar até Marselha e aí, de novo, estabelecer a base , num hotel afastado do centro - com todas as vantagens da tranquilidade.
Daqui partiremos para explorar a Provença profunda.
Será no Verão!
Se tudo correr bem.

Bom domingo.

Beijo
Nina