Uma vez mais confirmo que a sorte protege os audazes , já que em todas as açcões existe um potencial de risco - nada nesta vida é 100% seguro. Muito menos o é no mundo da costura quando quem a pratica toca de ouvido, sem qualquer formção e quase nula experiência.
Tendo presente que - sempre que empunho afiada tesoura - existe elevada probabilidade que o desastre ocorra, é do mais gratificante possível concluir que o risco valeu a pena.
E assim, asneirando algumas vezes e tendo sucesso noutras, prossigo numa atividade imensamente compensadora - costurar é no que de mais relaxante se pode investir. Depois, reaproveitar e reutilizar são atitudes que cresceram comigo, que fizeram parte da minha formação e educação - sempre tive uma costureira por perto. Pena que a(s) tenha tomado como garantida(s) sem me precaver na aprendizagem da arte. Nesta fase do campeonato, quando a tarefa excede a minha capacidade, com arrependimento, ocorro ao Shopping, a uma das lojas que consertam roupas.
Sinto, porém que já fui mais incapaz do que sou hoje!
Vem esta introdução a propósito do vestido impróprio para consumo, uma desgraça sem forma nem corte, um susto impraticável, do qual já falara AQUI.
Numa inesperada inspiração, descobri que poderia transformá-lo em saia. Bastava cortar abaixo do decote, aplicar repetido zig-zag para que a malha não esfiapasse, rematar, dobrar , coser e aí introduzir um elástico ajustado à cintura.
Já está! |
Quando vestir, fotografo e mostro, feliz e contente por ter resgatado com sucesso o que não passaria de um mono mais no meu armário.
Acrescento que tenho assistido a imensos vídeos sobre costura que , se não me tornam exímia costureira, me incentivam a continuar, desbravando mundos até há pouco insondáveis,
Boa semana!
Beijo
Nina