quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Copenhague


Esta foi a minha terceira visita à capital da Dinamarca, sendo que a última se efetuou há mais de 10 anos, pelo que a vontade de voltar não parava de crescer.

A cidade encontra-se, neste momento, muito desfigurada pelas obras destinadas à instalação do Metro, que convulsionam o centro.
Aí, deslocar-se de automóvel é tarefa desesperante.
A pé, fugindo das obras e das artérias de maior fluxo turístico, aprecia-se uma bela , moderna, desenvolvida e inteligente cidade, toda ela projetada para proporcionar bem estar e qualidade de vida aos seus habitantes.

Em pequenos nadas, se confirma, a vivência dos dinamarqueses, que veneram a natureza em todas as suas formas.


Vender plantas e flores é tão rentável como vender qualquer outro bem de consumo prioritário.
Quem assim ama a natureza e a beleza que dela se obtem, só pode ser pessoa de bem!

Sendo uma cidade moderna, manifesta um profundo respeito pelo passado, nomeadamente, em termos arquitetónicos e, por isso, não é por acaso que o antigo porto de pesca, com os seus
armazéns, se tenha transformado numa espécie de sala de estar a onde se vai para ver, para sentar e conversar, para comer um gelado ou beber um copo,  para jantar ou, simplesmente, para passear.


No canal, barcos efetuam cruzeiros que permitem admirar a cidade a partir da água.

Barcos antigos, velhos veleiros, ancorados, permitem uma visita.

O clima é de festa permanente, embora nenhuma festa em particular se comemore.

As fachadas dos velhos armazéns, pintadas em cores contrastantes, colaboram no ar festivo do Nyhavn, o novo porto.

É dificil escolher um ângulo, eleger uma foto, de tal forma todas possuem argumentos para serem eleitas.



E as sempre, sempre presentes bicicletas...


... por onde quer que se vá, para onde quer que se olhe, elas estão lá!

Esta visita apenas confirmou o alto conceito em que coloco este povo.
Se gostaria de aqui viver?
Não!
Não porque as vantagens não superem as desvantagens, que superam, mas porque há no ar, para além da ameaça climatérica de excessivamente longos invernos, uma austeridade, uma frieza, um déficit de sorrisos que a mim me incomoda.
Um pouco mais a sul, atravessando a fronteira, na Alemanha, em Hamburgo ( uma das cidades do meu coração), sentir-me-ia mais em casa, mais latina, menos austera, mais sorridente.

Hamburgo ficará, obviamente, para uma próxima postagem.

Beijos
Nina