segunda-feira, 30 de abril de 2012

Ao cair da noite...

... naquele momento mágico em que já não brilha o sol, mas continua a haver luz, a foz do meu Douro, quando o céu se enfeita de gordas nuvens de chuva, mostra-se assim ...



... enganadoramente tranquilo.

Não sei se me agradam mais os poentes rosados de Verão, se estes que pressagiam tormentas.



Finalmente, a noite sem estrelas cai.
E, como que caídas do céu, milhares  brilham na terra.
Este é o meu paraíso. O cantinho do mundo mais belo que existe.
O Porto, eleito, este ano,  o melhor destino turístico!

Beijos
Nina

domingo, 29 de abril de 2012

A moda passa de moda ...



... o estilo, não.
Quem o disse foi Coco Chanel e quem mo disse foi Celeste, a doce Celeste do blog http://lesmaillesdeceleste.blogspot.pt/, uma artista com criações verdadeiramente únicas.
Quando mo disse, Celeste ( obrigada, querida!), referia-se, com grande generosidade à minha pessoa e à maneira como me visto.

Peço perdão pela imodéstia, mas concordo plenamente com a frase.
Acho que não é necessário gastar loucuras para estar bem.
Acho, aliás, que gastar loucuras não garante que se esteja bem.
Tenho comprovado este facto todos os dias, nas pessoas que me são próximas, que sem se preocuparem com gastos, ainda assim, não conseguem um look agradável.
Definitivamente, esta não é uma questão de dinheiro, sendo que tudo é uma questão de dinheiro.
O que quero dizer é que estar bem é muito mais do que vestir roupas caras. É uma questão de gosto, quase uma intuição e ou se tem ou não se tem.
Fiz aquela, nem sempre fácil, travessia do deserto, de 60 dias sem compras.
Resolvi quebrá-la no momento em que intui que precisava de umas pinceladas de novidade no meu guarda roupa.
Foram três pares de calças, bem justas e duas t-shirts.
Com elas misturei blazers, camisas, blusas, écharpes, sapatos e malas e, apenas com esses ingredientes, consegui uma silhueta bem mais atual  e, o que é verdadeira e unicamente importante, senti-me bem na minha pele.
Este casco foi comprado há 3 anos nos saldos da Caracter com 70% de desconto.Foi uma grande compra, no seu tecido de cachemira e numa cor intemporal.
As calças são novas, da Zara, em denim manchado e custaram cerca de 20€.
Os sapatos são do Corte Inglês e têm 2 anos.
A mala é Valentino e trouxe-a do meu amado Outlet The Mall, em Florença, por uma ínfima fração do preço real.
Uma maxi écharpe,  uma blusa e colete, sob o casaco, em que o preto predominava, garantiram-me conforto durante o jantar.


Pulseiras nos pulsos e um maxi anel completam o look.
 Feitas as contas, o preço do conjunto diluiu-se nos seus anos de vida, vida vivida e de vida para viver.
O segredo será apostar em básicos de qualidade e em peças avulsas baratinhas, mas que conferem o toque de modernidade que se procura.
Neste capítulo, confesso que descobri tesouros em locais em que jamais entrara, como, por exemplo, a Bershka e a Pull and Bear, que merecem uma visita para, repito, fornecerem apontamentos de atualidade.

Esta é, definitivamente, a minha perspetiva de moda e estilo, ou seja, moda é aquilo que cada um faz com ela.

Beijos
Nina

sábado, 28 de abril de 2012

Decorar com tecidos


Quando se fala em decoração surge, imediatamente, na mente, a balbúrdia total,  a casa virada de pernas para o ar, o desconforto mais absoluto... um horror que ninguém merece.
Há, porém, uma maneira simples e económica de dar um aspeto diferente à casa nossa de todos os dias.
Refiro-me aos tecidos.
Com eles se fazem almofadas que transformarão radicalmente os sofás e abat-jours que, de dia ou durante a noite, criarão um ambiente novo.
Para as mais competentes, cortinas e reposteiros tornarão irreconhecível a sala mais monótona e insípida.
As próprias paredes, vestidas com quadros de tecido, ganham nova vida.
Sou fã incondicional desta forma de decoração e, dificilmente resisto, à oferta de um padrão alegre e moderno.
Os próprios estofos, sofrem, cá em casa, remodelações constantes, embora, nesse capítulo, recorra ao meu estofador de sempre.

sofa with paper art
Martha Stewart
Nesta foto, as almofadas amontoadas no sofá, são irresistíveis, particularmente a terceira, a contar da esquerda, com padrões sobrepostos que apertam com lacinhos.
Garanto que vou copiá-la!
Para paredes nuas, acho divertido e despretencioso este esquema decorativo.
Mil vezes estes quadrinhos modernos do que reproduções de reproduções compradas a metro.

Beijos
Nina

Por que será ...

... que as pessoas vivem noutro mundo?
Por que será?
Previdente e despachada, telefonei esta tarde para determinado restaurante, para marcar uma mesa para 4, para sábado, se faz favor!
Que não, que não marcavam para 4. Só para um número superior a 4.
Para 2 ou para 4 não havia reserva, era por ordem de chegada.
O dito restaurante é daqueles que figuram nos guias, com estrelas Michellin e clientela  que enfeita as revistas cor de rosa? perguntarão!
Não! É um desconhecido, humilde, sem pedigree, construído com  a assinatura de qualquer um pato bravo, localizado num bairro popular.
Escolhi-o, apenas porque, dada a localização junto a um porto pesqueiro, tem, seguramente, bom peixe.
Só por isso.
Então donde é que lhes vem esta arrogância de enxotarem clientela? É que embora sendo 4,  pagamos o que comermos, do mesmo modo que um grupo de 20.
Ainda perguntei se estava cheio.
Que não, que só tinham uma reserva para 8 pessoas, mas que, ainda assim, não marcavam.
Que fossemos sem marcação, que quase de certeza não haveria problemas, que fôssemos e "Oh! menina, seja compreensiva!".
Nesta zona, há, li em fonte segura, cerca de 500 restaurantes, uma coisa do tipo porta sim, porta sim...
Então, alguém me sabe explicar porque não me reservaram a maldita mesa?
Mas não é verdade que anda por aí uma crise em que todos os dias fecham não sei quantos?
Alguém me sabe explicar?

Beijos
Nina

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Esta sexta-feira ...

...  nasceu assim, gloriosa.

Os surfistas não perderam a maré e, apesar do frio, ei-los, golfinhos nas ondas.

O areal, em redor do Castelo do Queijo, lavado, branco e liso, sugere passeios.

Ao fundo, o terminal onde encostam os grandes barcos de cruzeiros, hoje desocupado.

Ao longo da praia desenrola-se o passadiço que, até à Praia da Luz, permite uma caminhada de 1 hora.

Sinto-me rica, riquíssima, privilegiada por, ao pé de casa, a natureza me presentear com esta dádiva.

Para completar o quadro, hoje, o ar encontrava-se perfumado por forte maresia.
Assim, os sentidos prendem-se neste quadro e o espírito voa.
Desconfio que é por isso que o meu pensamento viaja.

Beijos
Nina

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Quando chega a Primavera ...


... fartos de frio, de chuva, de dias curtos, de lãs, casacos compridos, cachecóis e botas, estamos prontinhos a abraçar as novas tendências. Só que, rotativamente, como as estações, ano após ano, as tendências repetem-se.
Sem surpresa vemos as montras vestirem-se de cores pastel, às vezes da clássica combinação                                                                                                                                     navy, marcada pelo azul marinho e branco, riscada acidentalmente por vermelho, ou casamentos de vermelho e branco, ou amarelo, ou verde, ou ... qualquer outra conjugação mais ou menos inesperada, porém, respeitando sempre, determinadas regras:
-Laranja e vermelho, nunca!
-Coral e rosa, nunca!
-Vermelho e rosa, nunca!
- Azul e verde, nunca!

Cresci com estes conceitos estéticos enraízados na minha cabeça, porque sempre assim foi e sempre assim haveria de ser!
Até que, este ano, sem saber como nem porquê foram derrubados estes tabus.
E a Primavera está diferente, original, uma verdadeira Primavera, repleta de inovações e arrojo.
Comecei por achar graça.
Agora, adoro e adiro.

Na Zara de Vigo comprei este conjunto impensável.
Blusa rosa pálido, saia salmão e écharpe  em tons pastel e motivos florais, sobre fundo branco. 

A blusa é de uma malha de seda suave e leve como uma pena

A saia comprida, num tecido semi-transparente, é forrada apenas até à altura dos joelhos.
Veste lindamente e, neste caso, requer apenas que lhe suba a bainha.

A écharpe, muito comprida, brinca perfeitamente com o conjunto, quer se sobreponha à saia,

... quer à blusa.
Ainda não vesti o conjunto, porque está frio e tem chovido todos os dias, mas acho-o muito engraçado e, principalmente, muito diferente, dada a conjugação de cores inesperadas que, afinal, convivem perfeitamente, assim, próximas.
Para o completar, necessito apenas de umas sandálias sem salto ou  de umas sabrinas numa das cores dominantes.
Vou tratar do assunto.

Beijo
Nina









quarta-feira, 25 de abril de 2012

Costurando a crise.



Há muito que suspirava por uma máquina de costura. Tinha uma velhinha que se recusava a trabalhar e a quem foi declarada morte cerebral quando a levei, em desespero de causa, ao especialista.
Que não tinha conserto, que não valia a pena, que o melhor era deixá-la e comprar uma moderna.
Comprei.
Foi em Abril do ano passado. O tempo passa tão depressa que até me arrepio.
Já passou um ano!
As primeiras relações entre mim e a dita foram desastrosas. Conclui que a bicha não funcionava, que o defeito era dela, chinesa e barata, e nunca meu, exímia costureira. Quase nos divorciámos.
Contudo, conhecendo-me, teimosa, persistente, insistente, pedi ajuda, azucrinei as amigas mais pacientes e sabedoras, ouvi conselhos, tomei notas e insisti.
Ainda bem!
Hoje dámo-nos como Deus com os anjos, numa paz interrompida por pequenos sobressaltos insignificantes.
Certo, certo, é que a máquina já está paga e mais que paga.

Para o provar, mostro estas calças, todas muito compridas pedindo, exigindo bainhas que as encurtassem.
Agora que perdi o medo à tesoura, marquei com  régua a linha do corte e Zás!
Marquei as bainhas com alfinetes e nada de alinhavar, que não tenho pachorra para o que é desnecessário,
Em menos de 1 hora, 3 calças com bainhas cosidas.
Ok! não são maravilhas de criatividade, são banalíssimas bainhas, bem sei!
Mas são 15 € que não saíram da minha carteira e, posto assim o problema, parece-me que não há argumento a contrapor! 
Repito, a máquina de costura pagou-se a si própria num instante.
Em tempos de crise é um investimento com dividendos garantidos.

Beijos
Nina

terça-feira, 24 de abril de 2012

Finalmente, pronta!


Depois de muita hesitação, muita cogitação, pesquisas, troca de opiniões e de informações, encontrei a solução para a minha bolsa.


No extraordinário blog da Roberta que, generosamente, faculta toda a informação necessária, neste e noutros capítulos.
Esse blog é um tesouro, um achado para quem gosta de manualidades.
Já agradeci em privado, mas faço-o de novo publicamente:
Obrigada Roberta!


Esta é uma das fases da conclusão de uma das alças.
Fácil, fácil ...

Concluída, admito, ficou uma beleza!

Mais de perto, um acabamento perfeito.

Noutro ângulo, sempre com um look de profissional.

Aqui, displiscente, pronta para brilhar.





Exibindo o florido forro, esperando que o sol volte, para combinar com o céu!
Gosto muito da bolsa.
Vi-a, pela primeira vez, numa loja Gérard Darel, marcada com um preço astronómico. Na altura, fotografei-a e mostrei-a aqui no blog. De imediato choveram comentários, informações e PAPs para levar a cabo a empreitada. Adiei, mas agora, com a Primavera a rondar, tomei a decisão que me trouxe a este resultado.
Havia o problema das alças. Recorri à Casa Crocodilo que tudo resolve, mas, desconsolada, recebi um não.
Novos comentários, novas pistas, novas sugestões, até que cheguei ao blog da Roberta ( obrigada de novo, querida) e, ao mesmo tempo, cheguei a bom porto.
Esta é a maravilha da blogosfera, que recusa impossibilidades e em cada dificuldade vislumbra um desafio.
A todas as amigas que opiniram e sugeriram, obrigada!
Visitem o tesouro que é o blog da Roberta, é o conselho que deixa quem do nada fez uma bolsa.

Beijos
Nina

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Nada como uma pausa...

Ontem, concluída uma almofada, senti que a vontade de costurar  me abandonara, por isso parei e mostrei a obra pronta.
Intervalei, então, com 1 hora de blog, durante a qual visitei amigos, respondi a comentários e, em resumo, pus a escrita em dia.
Voltei, então, a olhar para a mesa desarrumada, a máquina parada e montes de fios no tapete.
Apeteceu-me pôr mãos à obra e concluir a tarefa.
Foi o que fiz.



Numa gaveta, esquecida, estavam  estas flores que, em tempos, serviram de tampo a uma almofada.
Num repente, decidi reaproveitá-la, aplicando retalhos vários para  atingir os 45/45 cm, tamanho final da almofada.

Resultou muito melhor do que esperava.
Tornou-se apenas necessário um forro sob o crochê.

Nas margens, flores e mais flores.

E, sem saber como, sem pressão nem pressa, surgiram 3 almofadas.
Já estão entregues.
Deixei-as há pouco em casa da amiga a quem se destinam.
Sei que irão para o sofá de uma sala, numa casa de campo lindíssima.
Todas as vezes que me sentar nesse sofá, terei um olhar especial para estas meninas a quem dei vida e utilidade.

Beijo
Nina

domingo, 22 de abril de 2012

Domingo

Domingo é, tradicionalmente, dia de grande neura, véspera de segunda, quando recomeça o corre-corre.
Penso que a melhor maneira de espantar o mal estar é ocuparmo-nos. 
Aliás, a ocupação espanta tudo, desde o tédio ao sofrimento por antecipação.
Não que precise desta terapia, porque ocupada estou eu sempre, nem que a ocupação se limite à leitura, mas, na verdade, escolhi a tarde de domingo, quando nada nem ninguém me faz sair de casa, para a costura. 
É uma atividade muito gratificante. Tudo aparece feito num instante, ao contrário do crochê ou do tricô, nos quais o trabalho se vai fazendo.
Há contudo, um aspeto chatinho... suja muito, há muita linha, muito fiapo e, por maior que seja o cuidado, sempre escapam uns quantos, agarrados com unhas e dentes aos tapetes.
Por isso, costuro ao domingo. Sujo tudo e limpo tudo.

Acabei de fazer uma almofada, de um conjunto de três que oferecerei a uma amiga.
Os tecidos utilizados são retalhos, sobras de outros trabalhos que guardei.
Comprei apenas os fechos e o recheio.



Combinei o branco pérola com um estampado laranja, em chenille, tecidinho abençoado que desfia assim que se lhe toca.


A cor dominante é o marfim que completei com uma tira em laranja.

Gostei do resultado final.
Se me apetecesse, poderia costurar uma segunda almofada, mas, para dizer a verdade, precisei de um intervalo e, quando assim é, melhor não insistir ou o que pretendia ser momentos agradáveis transforma-se numa grande maçada.
Está tudo ali, em cima  da mesa a olhar para mim. 
Não prometo retomar a tarefa.
 Veremos.

Do jantar de ontem, posso dizer que foi agradável pela companhia e mediano quanto ao restaurante que não vou nomear porque não me parece que mereça publicidade.
Comida tradicional portuguesa razoavelmente confecionada, serviço muito lento e espaço demasiado acanhado para as mesas que comporta, o que implica um barulho de fundo muito cansativo.
O grande pecado, porém, é outro.
É um restaurante para fumadores!
Eu, ex-fumadora, como todos os ex-fumadores, não suporto, sou absolutamente intolerante ao fumo.
O que mais queria era pagar e sair dali para fora.
Nesse aspeto, a culpa da escolha foi nossa, desatentos ao detestável detalhe.
A noite acabou num bar de um hotel com música ao vivo.

No lobby, situa-se uma joalharia que aqui já mostrei, com as peças  mais maravilhosas que alguma vez vi.
É o Luís Ferreira, uma casa centenária, que geração após geração, mantem a beleza, originalidade e um bom gosto irrepreensível em cada peça que produz.

Este conjunto de colar , pedras semi-preciosa e anéis é um deslumbramento.

Será um gafanhoto ou um louva-a-Deus?
Resulta da conjugação de osso com prata e é assim, lindo, lindo!

Esta taça em prata martelada com fundo em lápis lazuli dispensa comentários.
À frente, uma caixinha do mesmo material.

Os preços destas maravilhas estão de acordo com elas. Altos, muito altos, altíssimos, mas quem puder tem um local certo e seguro onde aplicar o dinheiro.
E, quem não puder, pode, gratuitamente, deleitar o olhar.

Beijos
Nina


sábado, 21 de abril de 2012

Chanel

 Absolutamente intemporal, é um estilo que assenta bem em qualquer mulher, mais, é um estilo que acrescenta elegância a qualquer mulher.
Há, contudo um "mas", um grande "mas"!
Há que saber usá-lo.
Não me parece que um look total faça mais do que acrescentar ,pelo menos, 10 anos, a quem o usa.



Cá estão elas, as pérolas, em fiadas de tamanhos e comprimentos diferentes.

O casaco é azul muito escuro, com um fiozinho brilhante.
Comprei-o há séculos ( já disse que era intemporal...), na Carolina Herrera.

A abertura da frente remata com um uma espécie de folho na mesma cor, que, esconde os botões.

Combinei o casaco com uns jeans manchados, em branco e azul clarinho, da Zara.
Por baixo, vesti uma blusa também azul, em cache-coeur, do Adolfo Domingues.

Nos pés, a minha coroa de glória, uns Gucci em azul escuro, comprados no outlet The Mall, ao sul de  Florença.
E, agora, vou jantar.

Beijos
Nina

Um sábado produtivo.

Quando, pela manhã, abri a janela, senti-me em Londres, num dia cinza de denso e húmido nevoeiro, quase transformado em chuva miúda.
Pensei que o destino do dia estava traçado e que se resumiria a uma rápida saída para comprar jornais, tomar um café e regressar ao lar doce lar.
Enganei-me, não foi nada assim.
Enfrentando a chuvinha, fomos, na peregrinação semanal a Cerveira e, quem diria? , mais para norte o céu limpou, a chuva parou e o sol espreitou.
Na feira comprei  o recheio para quatro almofadas e respetivos fechos. Estas já têm dona prevista e espero que rapidamente fiquem prontas.
De Cerveira, rumámos a Vigo (finalmente!), onde almocei um belíssimo e fresquíssimo peixe e fiz umas comprinhas lindas, lindas, lindas, que logo mostrarei, assim que a bainha da saia seja acertada.
De volta a casa, dei um jeito à desarrumação, respondi aos comentários e agora dou conta do meu dia.
Vou jantar com uns amigos a um restaurante novo e daqui a nada tenho que me arranjar. Essa minha amiga é uma mulher imensamente cuidada, de muito bom gosto e não posso, nem quero, parecer mal.
Vou experimentar uma conjugação de Chanel com jeans que muito me agrada.
Ainda postarei o look final para posterior avaliação.
Fui!

Beijo
Nina


sexta-feira, 20 de abril de 2012

Bolsa Angelina Jolie (ainda ...)

Programara-me, há quase uma semana, para, nesta manhã de sexta-feira, comprar as alças para a bolsa.
O pior estava feito:


Concluído o crochê, havia que a forrar.

Seguindo, religiosamente, as instruções, cortei, cosi e apliquei o forro.

O PAP era claríssimo e, foi com prazer, que o dei por terminado.

Caprichando nos detalhes, a própria linha com que apliquei o forro, casava com a cor dominante.

Para forrar a bolsa, usei este tecido às florzinhas, acetinado, que repousava no meu armário, esperando ser útil.

E, então, como estava dizendo, esta manhã seria destinada a providenciar as alças.
Numa velha, estreita, medieval rua do Porto antigo, fica a CASA CROCODILO.

A razão do nome torna-se evidente assim que transpomos a porta.
Este feroz exemplar, suspenso junto ao teto, observar indiferente a clientela.


Na Casa Crocodilo resolvem-se todos os problemas.
Se uma carteira se descose, eles cosem.
Se uma alça se estraga, eles substituem.
Se o cinto perde a fivela, eles resolvem.

Fui, por isso, de peito feito, com a minha bolsa concluída, requerendo umas alças.
Porém, oh! surpresa  cruel!
- Que não, que não faziam, que o crochê não permitia ser cosido à máquina, que utilizar "cravos" nem pensar ...
Que não!

Impreparada, psicologicamente, para a recusa, tanto insisti, que tornei o meu problema, problema da Casa Crocodilo que, em todos os anos da sua história, jamais se confessou incapaz de satisfazer um pedido.
Veio o staff, veio o expert, veio a costureira, veio o patrão e o não manteve-se.
Só se ...
-Só se, o quê?
-Só se levar um cordão dos que se utilizam no interior das alças e o revestir  em crochê!
Trouxe!
Um metro de cordão, um €!
Vou revesti-lo com ponto baixo, aplicando, depois as alças.

Palpita-me que resulta e  a bolsa vai exibir-se com o vestido.
Beijo
Nina