segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Na Alemanha, na rua ...

Gosto muito da Alemanha como país, das condições de vida que oferece aos seus cidadãos, do seu respeito pela natureza, pelos seus imensos espaços verdes, pela fiabilidade da Miele e da BMW, entre muitos outros aspetos.
Não quer isso dizer que não tenha uma enorme pedra no sapato quando penso noutros detalhes, que vou, por agora, esquecer.
Vou frequentemente à Alemanha e, para minha vergonha, não falo alemão ( ou falo tão mal que é como se não falasse ...) e eles, muito queridos, que falam inglês como segunda língua, recusam-se, frequentemente a fazê-lo, principalmente nas cidades do Norte, o que cria um clima de alguma tensão.
Ultrapasso tudo isso, quando vejo os seus mercados de rua, coloridos, apetitosos, irresistíveis.





Os preços, não são exorbitantes se comparados com os nossos e a oferta é magnífica.
No que diz respeito às flores, são apresentadas como um bem imprescindível, como se de couves ou tomates se tratassem e, por isso, são vendidas aos molhos e assim carregadas para casa.
Acho que tal atitude define um povo.
 A beleza natural não é supérfula, mas essencial no dia a dia.
Porém, o meu lado maquiavélico não pode deixar de referir que esta postura se encontra absolutamente excluída da forma como a maioria das mulheres alemãs desfila a sua feminilidade:
-- Um desastre!
Já sei que não se pode ter tudo, mas um bocadinho de cuidado "às vezes cai bem"!
Cito como exemplo as sandálias alemãs, que são, apenas, os sapatos mais feios do mundo , ostentando os seus proprietários, como cereja em cima do bolo, um par de meias de felpo nas mais diversas tonalidades.
Só visto!
Beijos,
Nina