Mostro hoje a bolsinha que tinha costurado com retalhinhos e que fará conjunto com o saco, também ele de retalhos.
Serão presente para uma pessoa de quem gosto muito e que, sei, irá dar o devido valor à prenda - nada que se possa comprar onde quer que seja.
Para além de ser único é também fruto de muitas horas de trabalho ( mas principalmente de prazer) para quem, como eu, sem qualquer iniciação ou conhecimento na costura, não se inibe de fazer "coisas".
Lembro que comecei com uma máquina chinesa absolutamente temperamental, que só costurava quando lhe dava na real gana. Muita agulha parti! Muito me desesperei e desanimei, convicta de que não fora talhada para a matéria.
Insistindo, insistindo, insistindo - e comprando uma máquina decente ... - ultrapassei o que me parecia inultrapassável e começaram a nascer umas brincadeiras sem pretensões a grande obra.
O certo é que, fazendo o melhor que sei, noto que evoluí e que cada peça é mais perfeita e mais fácil de executar que a anterior.
Reside aí o segredo - saber que a prática conduz à perfeição - pois, se pretendermos que tudo saia absolutamente impecável, melhor desistir, pois, garanto, não sairá.
No caso desta bolsinha, até que me desenvencilhei sem sofrimento - recordo que a primeira que tentei produzir preencheu toda uma tarde de domingo, resultou em TODAS as agulhas partidas, tecido rasgado em pedaços, uma lixeira descomunal e a vontade assente de nunca, jamais, em tempo algum, me aproximar novamente de uma máquina de costura.
Ei-la, bela e amarela! Posando junto à minha Tilda, de nome Nina, presente de uma amiga brasileira, a Ju, que infelizmente desapareceu da blogosfera ( Onde andas, querida Ju?) |
São retalhos e mais retalhos, e uns pedacitos de renda |
Já habita o saco e parece-me que os dois casam lindamente |
Os bolsos do saco, combinam com a bolsa (por puro acaso, confesso) |
Antes do Natal seguem para a nova dona e eu feliz, pois tenho a certeza que será prendinha muito estimada |
De momento, quase esgotei os retalhos.
Pretendo por isso iniciar novo voo - calças de pijama! Que lhes parece? Sou atrevida? Sou!
Mas - lá está - sem uma dose de atrevimento não se sai da cepa torta ...
Depois mostro - isto é, se houver alguma coisa para mostrar ...
Se não, não se fala mais no assunto.
Beijo
Nina