segunda-feira, 6 de março de 2017

Ave madrugadora ...

... pode perfeitamente ser a classificação que a mim se adapta, embora quando refiro a "madrugada" ela comece sempre depois das 8 da manhã.
Ainda assim, sou madrugadora no sentido em que gosto de "matar" o trabalho logo pela manhã, ficando com a tarde livre de obrigações horárias.
De manhã há menos movimento, menos gente nas lojas e faço tudo com grande calma.
Hoje, porém, com a manhã ocupada com obrigações inadiáveis, reservei a tarde para sair e enfrentar a confusão.

Comecei pelo banco!
Neste, perto da minha casa, não costumo encontrar ajuntamentos - hoje, de tarde, encontrei. Encontrei fila e desesperada - tinha deixado o carro mal estacionado - esperei que me fartei.
O funcionário que me atendeu - deveria estar tão farto quanto eu - quando achegou a minha vez, sem me olhar, disse:
-Nós?
- Nós? repeti!
A custo lá formulou um "boa tarde" entre dentes e tratou o meu pedido.

Depois passei pela Fnac.
Estava sem leitura desde anteontem e não me apetecia prolongar a abstinência.
Terminara "Ana e o homem andorinha" e escolhi o último de Isabel Allende, "O amante japonês", porque me apetece prosa levezinha. Foi uma rápida decisão. O pior foi pagar. Na caixa uma fila imensa - estive mesmo para deixar o livro e voltar amanhã. Não deixei. Esperei e esperei.

Seguidamente passei pela Uterque  - só uma funcionária para várias clientes. Esperei. Queria fazer uma devolução. Continuei à espera.

Por fim, entrei na HM para trocar umas calças. Encontrei uma multidão. E nenhuma funcionária disponível que me ajudasse.
Para piorar tudo, um calor de morrer. Eu de casaco no braço, sacos de compras, telefone que entretanto resolveu tocar e nova fila na caixa, mas, já que tinha esperado ... continuei a esperar.

Na agenda constava ainda uma ida ao supermercado, mas não fui. Adiei, Vou amanhã, de manhã, nas calmas. E, no que depender de mim, de tarde nunca (ou quase nunca ...) mais.

Quanto a mim, está provado - de manhã é que começa o dia!

Beijo
Nina