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quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Vamos cozinhar almôndegas?


Vamos cozinhar almôndegas?


Estas?
Vamos?
Então, vamos!

Ontem, quando falei de cozinha, de cozinhados e dos meus gostos e preferências nesse capítulo, mostrei as (minhas) almôndegas e o (meu) bolo de abacaxi invertido.

Não inclui receita porque me pareceu que não seria interessante. Enganei-me! Afinal há quem tenha interesse no petisco - concretamente, nas almôndegas!

As "minhas" almôndegas são minhas apenas porque me apropriei da receita há muiiiiiitos anos atrás quando nem suspeitava qual o procedimento que dava origem às bolinhas suculentas.
Não sabia, mas aprendi.
Aprendi onde quase tudo me foi ensinado -  N' O livro de Pantagruel!
Li-o como quem lê um tratado, uma enciclopédia ... nele bebi todos os ensinamentos, dos mais elementares aos mais sofisticados, quando não sabia praticamente nada acerca do tema culinária. 

Ainda hoje, este  é o meu livro de culinária preferido, no meio das centenas, dos milhares que aparecem (e desaparecem) continuamente nas prateleiras das livrarias.

É, portanto, do Pantagruel, a receita que utilizo e transcrevo:


ALMÔNDEGAS À BOURGUIGNONNE

Carne picada - 750g
Ovos - 2
Caldo de carne - 1/2 litro
Vinho tinto - 2 e 1/2 dl
Cebola média picada - 1
Sal, pimenta, pão ralado, margarina e óleo - q.b.


Amassa-se a carne com os ovos, sal, algum pão ralado (1 c. de sopa), e a pimenta;
Tendem-se bolinhas que se passam por farinha e se fritam levemente numa mistura de óleo e margarina;
Refoga-se a cebola com um pouco de margarina, sem deixar fritar;
Despeja-se o caldo de carne e o vinho e logo que levanta fervura, juntam-se as almôndegas;
Tapa-se e deixa-se estufar em lume muito brando, cerca de 50 minutos;
Prova-se o molho, que devido à farinha deve estar grossinho,  retificando os temperos;

Serve-se muito quente com puré de batata ou arroz branco ou massa.

Acrescento que a carne picada poderá ser de vaca, frango ou porco ou uma mistura das três.
Como divertimento, às vezes, no interior de cada bolinha, coloco uma azeitona sem caroço - é inesperado e divertido.

Pronto!
Missão cumprida!
Qualquer dúvida é só perguntar à tia Nina,



Beijinhos
Nina

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Na cozinha ...


Não gosto nem quero passar horas na cozinha, embora goste de cozinhar e ( modéstia aparte ) goste dos meus cozinhados.

Por outro lado, não me dou nada bem com pressas. Comigo conduzem fatalmente ao desastre.
Mas, é claro, isso é comigo, essa sou eu, querendo não perder tempo na cozinha e simultaneamente não se encaixando num esquema de 15 minutos - como o Jamie Olivier que o prova, comprova e demonstra na TV. 
Defeito meu, está provado.

Mas então - perguntarão - como associar pretensões que se excluem?

À moda antiga, mesmo antiiiiiga - quando se iniciava a preparação do almoço às 10:00 - almoço que seria servido às 13:00.
Só que - sublinho - ninguém permanecia na cozinha adorando panelas. Não! Elas eram deixadas em paz preparando lentamente, muito lentamente o repasto.

Pois é assim que eu gosto!
Chamam-lhe slow food!
E tudo leva o seu tempo!

Concretizando:

No frigorífico tinha um abacaxi descascado.
Abacaxi azedinho - ninguém lhe pegava ...
Condenado ao lixo, portanto!

Porém, além de não me dar bem com pressas, ou-me ainda pior com o desperdício ...
E saiu bolo!

Daqueles invertidos, com fruta no topo e forma forrada com caramelo!

Num passe de inspiração, aproveitou-se o abacaxi e providenciou-se sobremesa - para várias refeições.

Assou durante 45 minutos e, entretanto ...
 Enquanto  assava, preparei almôndegas que serão servidas com uma qualquer massa/pasta , não numa, não duas, mas três vezes, que a coisa rende!


Borbulham na panela num molho de vinho tinto temperado com ervas!

Se é rápido?
- Não, não é rápido! É demorado, que os sabores levam o seu tempo!

Porém, multipliquei o tempo!
Preparei as almôndegas enquanto o bolo assava.
Neste momento, o bolo está pronto, arrefecendo como convem e as almôndegas continuam o seu delicioso banho, numa calda que não ferve - fervilha, digamos!
Sem pressas!
Falta cozer a massa/pasta - no caso espirais/ fusili, que regados com o suculento molho serão de comer rezando!

É, pois, assim, à moda antiga, lentamente, porém sem a escravatura presencial, que se prepara a verdadeira comida portuguesa.
A melhor do mundo, como sabemos!

Beijo
Nina

quarta-feira, 16 de março de 2011

ALMÔNDEGAS COM VINHO TINTO

Não me canso de repetir que as melhores coisas da vida são as simples ( e as grátis ...).  Na cozinha, valorizo tanto esse princípio, que, às vezes, uma leitura em diagonal de qualquer nova receita basta para que a adote ou a rejeite. 
Pode-se, portanto, esperar das minhas sugestões, em primeiro lugar, a simplicidade, garanto.
A receita que hoje trago é barata, deliciosa e, evidentemente,  muito simples.
Para a confecionar, necessitamos:

750g de carne picada (podendo ser de vaca, aves ou porco, ou um pouco de cada)
2 ovos
1/2 l de caldo de carne
1/2 litro de vinho tinto
1 cebola cortada às rodelas
3 dentes de alho picado
1/2 copo de polpa de tomate
azeitonas sem caroço recheadas 
1 folha de louro
sal, pimenta, pão ralado e azeite q.b

Procedimento:

Fritamos no azeite a cebola e o alho até ficarem transparentes, mexendo para que não queime:




Acrescenta-se a polpa de tomate, misturando bem.


Deixa-se fritar em lume brando por 2 ou 3 minutos

Acrescentam-se então os líquidos e a folha de louro. Tapa-se e fica a ferver muito lentamente, enquanto tratamos da carne.




Amassa-se a carne com os ovos e 2 colheres de sopa de pão ralado. Tempera-se com pouco sal ( não esquecer que o caldo de carne já está temperado) e pimenta.


Tendem-se bolinhas, no interior das quais se coloca uma azeitona descaroçada.


Fecham-se, completamente.




Passam-se bem por farinha.



Mergulham-se, então, uma a uma, no caldo de carne e vinho e deixa-se cozer, fervendo, muito lentamente, por 30 minutos.


O resultado é este.
O sabor é divino.
Mais fácil, impossível.
Como mais-valia, acresce que pode ser congelado sem que perca qualquer qualidade ( eu, que sou moderna e muito esperta... faço quantidade garantida para duas refeições)
Façam como eu!
Beijos,
Nina