quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Cenouras


Comemos muitas cenouras, na sopa, nos arrozes, nas massas, em bolos e até em sumos.
Costumava comprar 2 Kg por semana e poucas sobravam.
Comprava no supermercado, é claro!
Porém, como entretanto tive a enorme sorte de conhecer a Fátima, que, em Esposende, onde vive, me vende os produtos da época e da (sua) terra, as minhas cenouras vêm todas de lá. E são excelentes, como todos os outros produtos.
Sublinho que as "cenouras da Póvoa" - região contígua a Esposende - sempre tiveram fama e proveito de serem o superlativo das cenouras.
E são!


Acontece que, antes da Fátima
 - passarei a designar esta situação por AF em oposição a DF, já que 
a sua importância na qualidade da minha vida é
incrível - comprara esta embalagem de sementes, 
na absoluta convicção que passaria a cultivá-las,
espécie de agricultora nos meus sonhos.

 Agora, DF, não faz sentido alimentar essa ilusão!
Porém, há que dar destino às sementes:


Assim, enchi duas embalagens de ovos com terra, reguei e esperarei!

Neste caso, admito, o importante não são as futuras cenouras, mas o método de cultivo.
Sendo as embalagens feitas em cartão degradável, assim que as plantinhas germinarem, assim que proceda à seleção das mesmas, assim que atinjam tamanho que permita a sua plantação definitiva, viajarão para o exterior, sendo instaladas em floreiras, sem necessidade de as retirar do "berçário, que se degradará  conforme a sua natureza, na casa definitiva.

Foram cenouras, como poderia ter sido qualquer outro tipo de planta.
Já vira esta técnica em prática com os tubos de cartão do papel higiénico.
No caso, usei o que estava disponível e o procedimento vale como experiência.

Palpita-me que resultará e que serão quilos e quilos de belas cenouras.
Sou uma incorrigível otimista!
Bem sei!

Beijo
Nina