Um desânimo, cinza nos olhos, água na alma.
Com a Páscoa à porta, os dias decorrem assim:
Chuva miúda, persistente, insistente, contínua .. |
... para não mencionar o frio. |
É que eu até gosto de chuva, e de frio, e de vento, e do conforto da casa... mas gosto em igual medida do sol, dos dias mornos, das bebidas frescas , das roupas leves.
Ia passar a Páscoa ao Algarve. Ia. Acabei de cancelar.
Com frio e chuva, não há hotel que me conquiste. Antes o meu espaço, as minhas coordenadas, o meu ninho.
Não vou, portanto!
Decisão tomada, apliquei uma hora congeminando roupinha leve, ligeira, alegre, assim como paliativo para a neura:
Crepe de seda. Azulão! Cair molenga, acariciando a pele. Bom para as saídas nocturnas, estivais, de longa conversa em terraço sobre o mar. |
Será macacão. Solto e envolvente! Agrada-me o projecto... |
... que, imparável, rola! |
Tirei os moldes. A Mira fará o resto. |
Ainda me mostrarei assim ataviada, de sandálias nos pés nus, pulseiras, muitas pulseiras nos braços, loiríssima por acção do sol, bronzeada e com um brilho de sol no olhar.
Acho que sim!
Acho que o Verão acabará por chegar.
Beijo
Nina