Em Óbidos, a cidade murada onde sempre apetece voltar ...
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... fiz uma paragem técnica ... |
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... para almoçar... |
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... percorrendo algumas ruelas ... |
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...onde o trânsito automóvel é proibido. |
Aí, existe um restaurante de charme, A ilustre casa de Ramiro, um trocadilho engenhoso com A ilustre casa de Ramires, de Eça de Queirós.
Já disse que é um restaurante de charme. Mesmo.
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Repito, é um restaurante de charme ou , se preferirem, um restaurante charmoso, onde nada foi deixado ao acaso, desde os móveis , às louças, às toalhas e guardanapos e aos copos. |
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A lareira agora apagada afirma estadias de conforto e calor, quando o Inverno o sugere. |
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A luz é velada, na quantidade certa, que transforma o local num reduto acolhedor. Gosto muito de candeeiros de mesa, ou de pé, substituindo a tradicional iluminação de tecto. Depois, as cadeiras e cadeirões de couro macio convidam a sentar e a ficar e a demorar, sem pressas, nesta sala em que tudo joga em perfeita harmonia. |
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Fruta, garrafas de azeite, de vinho, presunto e velas compõem a decoração desta mesa. Simples. Sem desnecessárias complicações. |
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Outro recanto, outro encanto onde os olhos se demoram com prazer. |
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Numa parede, púcaras gigantescas, que, disseram, se destinavam ao azeite. |
Assim, como por acaso, um perfeito conjunto.
A comida?
Boa, muito boa. Ficamos pelo arroz de pato, escorreito numa feliz combinação de temperos em que sobressaía o divino sabor dos coentros.
Uma experiência feliz.
Beijo
Nina