domingo, 3 de julho de 2011

Algarve II

Até onde a vista alcança, estende-se este areal rosado.
Neste dia, informaram-me uns pescadores, o mar estava "levante", traduzindo, com ondas inusitadas, provocadas pelo vento que soprava de Espanha.
Deve ser por isso que, reza um velho provérbio:
"De Espanha, nem bom vento, nem bom casamento!"
(Perdoem-me os espanhóis, entre quem conto inúmeros e fiéis amigos)





Ao fundo, a língua de areia separa o mar da laguna ou ria.

Cacela-a- Velha, numa visão de conjunto de toda a aldeia

Um tapete de conchas de todos as cores, tamanhos e formatos, marca um corredor ao longo do areal.

Este casal prevenido contra os ardores do sol interpelou-me, de mapa em punho, num inglês mal  articulado:
"Onde estamos?"
Esclareci-os e indaguei  a sua origem.
-Polacos, somos polacos e viemos a pé desde o hotel.
Este distava, à vontade, 10 Kms do local onde nos encontrávamos.
Cansados, já um pouco escaldados, mas felizes, seguiram o seu caminho de regresso à base.
Na aldeia de pescadores, junto à praia, há vários restaurantes.
O peixe é o prato forte.
Qual gato esfaimado, devorei este prato de sardinhas assadas no carvão.
Só no Algarve o peixe tem este sabor!

Vista da ria ou laguna com pequenos barcos de recreio e de pescadores.


Este transporta pessoas de e para a praia, ao fundo, para lá da vegetação.

A doçaria algarvia é, merecidamente reconhecida, como única.
Estes bolinhos coloridos são realizados com massa de amêndoa (massapão), ganhando formas e feitios determinados pela imaginação dos artesãos.
São, normalmente, recheados com fios de ovos ou doce de figo.
Comentários para quê?

Beijos,
Nina