Por muito que nos queixemos e que refilemos, que isto não é tempo que se apresente e que chega de frio, de nuvens, de chuva e de frio ... por muito que protestemos, a primavera já está entre nós!
Hoje, dei com ela de frente, cara a cara, no jardim da casa dos meus pais, todo ele pincelado pelo colorido das novas fores.
De lá, vieram estas:
| Orquídeas - divinas orquídeas - e lírios. | 
As minhas orquídeas - as de interior ... - depois de nove meses sem flor, cumprem o seu ciclo de vida e, uma a uma, têm vindo a desabrochar.
Lindas e únicas merecem lugar de destaque e, por isso, viajaram para as mesas de apoio da minha sala, local dos meus lazeres.
| Esta, livre e selvagem, deu asas à imaginação e expandiu-se em todas as direções. Branca, da cor que mais me agrada. | 
| Esta, roxa, foi a primeira a florescer. Entretanto, todas as outras se preparam para, uma a uma, dar um ar da sua graça. | 
Água com parcimónia, ambiente bem iluminado, um pouquinho de borra de café e é tudo quanto precisam para que a metamorfose aconteça.
Sem flor, estas plantas são de uma insignificância absoluta, limitando-se a um par de folhas sem graça.
Porém , cumprida a hibernação, transfiguram-se nestes seres magníficos que, ainda por cima, se mantêm exuberantes durante meses.
| Esta, do exterior, é ainda menos exigente, apreciando chuva, vento e calor! | 
| Refletida no espelho, copia o ambiente de uma suite num hotel de 6* | 
Mas nem só de orquídeas se veste a primavera. De modo algum!
É que, no terraço, a sua presença é vísível e palpável.
Por exemplo, um arbusto de alperces / damascos, floresceu e foi lindo!
| Ei-la, à esquerda, a árvore dos damascos/alperces. | 
| São lírios e são lindos! | 
| Prontos para todas as limonadas, para todas as tartes de limão. | 
Comprei vasinhos de tomate cherry e transplantei-os para duas floreiras:
-Resultado:
| Tomatinhos vermelhos, maduros e suculentos ... | 
| Serão imensos, a avaliar pela floração. | 
| Que as pereiras estão floridas ... | 
| No ano passado, tive uma pera! Deliciosa! Este ano, espero colher muitas mais. | 
| Que as duas árvores estão brancas de tanta flor! Já frutificaram, embora timidamente. Este ano a colheita promete. | 
| E figos! Eu que adoro figos, vejo a promessa ao vivo e a cores. | 
Com elas sempre colho maçãs!
| As primeiras florziinhas que daqui por meses serão frutos ... | 
| E, para terminar, o meu pessegueiro ... | 
| ... que, no último ano produziu um pêssego! | 
Aqui está a inegável força da natureza!
Pode parecer insignificante, mas, para mim, este testemunho do ininterrupto ciclo da vida é o mais apaziguador argumento da verdadeira importância das coisas!
Nada de material é muito importante!
Importante é a sequência da vida, em que tudo passa, mas em que tudo se renova e reinventa.
Beijo
Nina
 
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