sexta-feira, 26 de julho de 2019

Pronto!



Ontem, conforme tínhamos combinado ( eu e eu) pus mãos à obra e tratei de cortar os punhos e encurtar as mangas do vestido de linho. É que aquilo não era nem Verão nem Inverno. Era uma impossibilidade que me manietava movimentos, me incomodava, fazia calor, era impróprio para o frio e que, inconscientemente excluía, apesar de gostar imenso de branco e bege e de me sentir imensamente confortável com linho.

É sempre uma aventura quando decido cortar e coser. Primeiro tenho medo, um medo terrível de estragar tudo. Depois, sentindo-me desafiada, avanço de peito feito e tesoura em punho. Afinal, se correr mal não morre ninguém, não é?

Correu bem!
Hoje já vesti o dito cujo que jazia num canto do armário.


Cortei as mangas ao nível do cotovelo, dobrei uma vez e outra vez, medindo sempre, como é suposto.

Ficou bom! Mais que bom. E posso encurtar as mangas, dobrando-as.
Genial!

Toda, todinha de bege - menos as unhas!


Confortável!
Neste momento amassada e amarrotada que é como se comporta o linho. Ainda assim, gosto.

Gosto!
Essencialmente da possibilidade de redimir de resgatar o que estava condenado às traças.

Aliás, o que eu pretendo quando suspiro por competência na costura, é apenas isto, a capacidade de intervir em coisas pequenas. Nunca me passou pela cabeça a possibilidade de fazer casacos.
Esses, compro feitos, prontos, bem cortados, primorosamente confeccionados por mãos capazes.
O que eu pretendo é ser capaz de intervir a este nível, o nível dos arranjos, das recuperações, dos pijamas, dos aventais, das transformações em geral.
O resto, repito, escolho e compro prontinho a vestir.
Acrescento que consegui ainda subir a bainha das calças roxas. Ficaram um primor. Segue-se o vestido de malha com franja - morro de medo de espatifar aquilo tudo. Veremos.

Beijo
Nina