domingo, 31 de março de 2019

Aveiro e arredores



Dediquei três saídas, três sextas-feiras para visitar Aveiro, seguindo a valiosa colaboração de uma amiga, ALDINA GUIMARÃES, que me forneceu as linhas mestras para que pudesse descobrir Aveiro de que, até agora, conhecia apenas a Ria e os Ovos Moles- pouquíssimo para definir uma região como esta, rica a todos os níveis.

Na primeira saída, encantei-me com a OFICINA DA FORMIGA, uma loja encantada repleta de peças em faiança. Aí, para além de comprar, visita-se a oficina onde tudo é produzido, como que por milagre.
Sendo que a gastronomia faz parte integrante do pacote turístico, seguindo uma vez mais a indicação da Aldina, almoçámos estupendamente no Restaurante Dori, situado na Costa Nova, mesmo por cima do mercado do peixe. A localização, só por si, garante uma qualidade de matéria-prima magnífica.

Na segunda segunda incursão, entrámos no Museu Marítimo (museu do bacalhau) e dele deixei registoAQUI. Foi uma visita muito interessante, que recomendo.
Ao comprar o ingresso, adquirimos também a entrada para o Museu da Vista Alegre que deixámos para realizar depois do almoço.
Desta vez, também recomendado, escolhemos o Restaurante Duna do Meio de muito bom nível.
Só depois nos dirigimos ao Museu da Vista Alegre.


O sol brilhava, o céu estava azul e o complexo que constitui o museu
 (e loja de outlet) pareceu-me , à primeira vista, muito agradável ...

Aqui a loja. Os preços são inferiores aos do comércio normal,
 mas, ainda assim altos. É que a qualidade paga-se.












Na verdade não comprei nada.
Estava muito mais interessada em visitar o museu.


As peças são maravilhosas e muito valiosas


Aqui uma coleção de pimenteiros que me empolgaram porque possuo alguns destes exemplares, uns comprados, outros oferecidos.
Nem eu sabia que eram peças de museu. A partir de agora vou olhá-los com outros olhos e tratá-los com redobrados cuidados.

Fotografei imenso, mas não posso publicar tudo.
Mostro estes pratos, estas obras de arte dignas da mesa de um rei.

Foi, pois, a segunda visita a Aveiro/ Ilhavo/ Costa Nova.

Voltei ainda uma vez mais.
Dessa visita darei notícia no próximo post.

Tenham uma feliz semana.

Beijo
Nina







sexta-feira, 29 de março de 2019



Terminarei hoje a publicação de imagens referentes à viagem ao Vietname, Cambodja e Laos, não porque tenha esgotado as fotografias, mas porque não pretendo eternizar o relato. É o que aconteceria  se tivesse a veleidade mostrar tudo. Não mostro. Mostro o essencial.  Se é que é possível eleger o essencial numa experiência que foi, a todos os títulos empolgante.

Um dos últimos percursos realizados foi o que nos conduziu de Hanoi à Baía de Halong.
Dessa baía já vira imagens, imagens belíssimas, imagens de calendário. 
Porém a realidade superou tudo o que vira e imaginara. 
Este é um local único, um local encantado.
Um outro mundo.


A Baía de Halong está classificada como Patrimónioda Humanidade,
pela Unesco, devido à sua incrível beleza natural.

Conhecida pelos vietnamitas como o Dragão Descendente ...

... é composta por 1969 ilhotas de calcário ...

... emergindo do mar.
Um mar que é um espelho ...

... verde esmeralda ...

... refletindo a vegetação que reveste cada ilhota.
Por entre elas  navegámos ...
... de olhos pasmados!

Foi a bordo de um junco que se realizou o cruzeiro.
Numa paragem, escalámos uma colina e entrámos na Gruta Surprising e, mesmo eu que não deliro com aventuras subterrâneas, aderi ao convite dado que a gruta era ampla e iluminada.

Numa segunda paragem, desembarcámos na Ilha Ti Top.
Porém, antes de nós, haviam chegado os chineses:
Tantos!

...taaaantos ...

Tantos!!!!

A fronteira com a China fica a 150 Km, daí a invasão!

Ao fundo, os juncos ...

... e mais chineses!
 
Nada como a amplitude silenciosa e deserta da baía.



Não há dúvida que gente a mais perturba, como se viu na Ilha Ti Top.
 Oxalá as autoridades responsáveis sejam capazes de controlar o turismo selvagem enquanto nada está estragado.
Oxalá!



Beijo
Nina




segunda-feira, 25 de março de 2019

Uma espécie de Disney World





Quando no programa da viagem li a referência à Golden Bridge estava longe de imaginar a que se referia essa designação.

No 6º dia  dissiparam-se as dúvidas.



Chegados ao Parque das Montanhas de Ba Na ...

... um chamariz para uma multidão de turistas, na sua esmagadora maioria chineses ...
... entra-se numa cabine de teleférico ...

... e sobe-se, sobe-se sempre, sobe-se imenso ...
... com uma vista estonteante, com floresta densa e quedas de água ...


... cada uma mais impressionante que a anterior.

Até que se chega!
As boas vindas são dadas na pessoa de um gigantesco Buda.


Estamos no Parque das Montanhas de Ba Na, uma criação recente, polo de atração para multidões de turistas.
Confesso que as ditas multidões me incomodam. Ainda assim, devo admitir que o local é de uma beleza inquestionável.

Os jardins ...

... ah! Os jardins são impressionantes!

... e contextualizam construções que me remetem para a Disney World. Digamos que esse lado não me seduz!

A ponte, a Golden Bridge, essa sim, é surpreendente:

Duas mãos servem de pilares ...


... suportando o "tabuleiro " da ponte.



... que é dourada, tal como o nome indiciava.
Insisto - não destoaria na Disney World!

Visitantes aos magotes ... Na sua maioria chineses (aliás, suponho que neste empreendimento existe capital chinês ...)

Insisto no cuidado e no cenário bem conseguido dos jardins:




Muito, muito criativos!





Chegámos a meio da manhã e aí almoçámos, num gigantesco self service apinhado e confuso.
 Não delirei com a experiência.
Sugeri(mos) ao guia que, numa próxima visita encurte a estadia e opte por um restaurante longe da confusão.

Apesar de tudo, não dei como mal empregue a experiência, porque o percurso em teleférico, os jardins e a Golden Bridge justificam plenamente a visita.
Por isso aqui a registo.

Beijo
Nina




quarta-feira, 20 de março de 2019

Os mercados



Os mercados atraem-me!
Percorro-os com avidez, procurando descobertas, espantos. Mesmo na Europa, mesmo aqui onde as surpresas são previsíveis, os mercados atraem-me.
Em Itália, por exemplo, fascinam-me, ainda mais que os produtos, os compradores, as italianas que, em toda a sua exuberância, deslizam pelos mercados, fascinadas, fascinantes. Sigo-as com os olhos. Tão bem vestidas, tão interessantes, tão inspiradoras.

Em França, adoro os cheiros, a variedade, a novidade de sabores e odores.

Mais para norte, adoro as flores, a variedade de plantas . Arrancam suspiros do meu peito. Quero tudo. Compro um pouco.


No Vietname, mergulhei avidamente nos mercados, naquele mundo exótico, colorido, perfumado, mal cheiroso, barulhento, confuso e pleno de sorrisos.
















Comprei e comi frutos secos, apenas. Fiel às proibições médicas defensoras do frágil aparelho digestivo ocidental. Frutos secos pareceu-me bem. Seguro. Sem consequências.

O tudo que não comi, olhei. Como quem visita um museu. Só que este era vivo.

Beijo
Nina