domingo, 17 de dezembro de 2017

Manhã de domingo


Foi uma luminosa e gélida manhã de domingo!
Céu profundamente azul, sol a brilhar e um ventinho cortante como faca, de tão gelado.

Repeti os rituais - café junto ao rio Douro, leitura de jornais e passeio maravilhado pela margem do rio, desta vez em direção à Ponte de D. Luís.

Barcos de turistas ancorados, aguardando ocupantes que pretendam realizar o cruzeiro sob as pontes.
Noto que o número de turistas decresce, talvez pela proximidade do Natal



Luvas, casaco muito quente e sapatos cómodos para circular
 O rio continua o mesmo, no entanto é sempre diferente, sempre arrebatador ...



São os Rabelos, estes barquinhos que, no passado transportavam as barricas de vinho do Porto, da região do Douro, até ao Porto.
Funcionam como uma espécie de ex libris, de símbolo da atividade desta região.
Ao fundo, uma das pontes - na minha opinião a mais bonita, a Ponte de D. Luís.


Olho as gaivotas, os patos e outras aves aquáticas que habitam. Perco-me a olhar ...




Na outra margem - margem direita, onde se localiza a cidade do Porto - o casario antigo, muito bem recuperado, desce a encosta até ao rio.



Junto ao rio, o frio é ainda mais cortante.
Qual a temperatura? Não sei, mas seguramente inferior aos 10 graus.


Do alto da Serra do Pilar - cujo mosteiro branco se avista - parte o teleférico que desagua aqui, no cais ...




... num incessante vai-vem .
Já experimentei a "viagem" que sendo curta, permite uma visão aérea, deslumbrante desta área - na minha opinião, das mais belas do mundo!



Junto ao rio, realiza-se um mercado de artesanato muito concorrido.
Há também muitas esplanadas, cafés e restaurantes e, nas manhãs de domingo, é frequente encontrar uma concentração de motards .
Tudo é motivo para que as gentes aqui se encontrem e assim continuam a fazê-lo.
Por ser da época, abundam os vendedores de castanhas assadas, deliciosas.
E é assim!
Todos os domingos, desde que não chova.

Se eu fosse a si que nunca aqui esteve, vinha, vinha sem falta, porque é uma experiência marcante.
Sem  museus, sem atividades culturais, sem programa!
Vinha, apenas para olhar e encher os olhos com esta harmonia plena.
Vinha sem relógio, sem programa.
Vinha para estar.
Se eu fosse a si, vinha!

Beijo
Nina