domingo, 27 de fevereiro de 2011

PÃO

Gosto de pão! Desde criança que o como ao pequeno-almoço ( café da manhã), então com manteiga e agora, com a ditadura da balança, nem tanto.
Na minha memória persiste a imagem de uns braços roliços de mulher,cantarolando, de mangas arregaçadas até aos cotovelos, amassando energicamente a massa enfarinhada, num ambiente iluminado e turvo pela nuvem de farinha em suspensão.
Só que eu sou bicho urbano, nasci e cresci na cidade, nunca nem por uma vez,  entrei no coração de uma padaria o que inviabiliza completamente tais memórias.
Põe-se, portanto, pertinentemente, a questão:
-Será que fui padeira numa outra vida?
Responda quem for capaz.
Por mim, consigo viver sem sobressaltos com esta transcendental possibilidade.
O que é certo, repito, é que gosto mesmo de pão, de o saborear mas, principalmente, de o cheirar, quando recém cozido.
Para minha enorme felicidade, descobri, recentemente, a máquina de fazer pão, um trambolho com ar de inutilidade que me apressei a comprar.

A máquina em toda a sua imponência...

Estudado o livro de instruções, apreendi de imediato que a coisa não tinha segredos:


Farinha composta por 7 cereais

Havia que comprar a farinha ou mistura de farinhas adequadas, ligar a máquina à corrente elétrica ( com a possibilidade de, utilizando um temporizador, ter pão quente , ao saltar da cama pela manhã...) e escolher o programa, esperar pelo apito de "concluído" e voilá ...


Pão Vital
Agora, é só comer.
Beijos,
Nina