terça-feira, 18 de junho de 2013

Poderia viver aqui ...

... e ser muito feliz!
À chegada, de dia, se for o caso, encanto-me com este imenso tapete de verde patchwork.
Sei bem que não está ali por acaso. Sei bem que assim cresce verde e fresco porque a chuva é presença constante, quase diária. Sei-o bem!
Ainda assim, se esse é o preço para que os meus olhos mergulhem no verde mar, pagá-lo-ia.

Era um dia com algum sol, com algumas nuvens, com um pouco de vento, com alguma chuva, como faz questão de ser o clima inglês ...

... que no decorrer do mesmo dia ...

... mostra todos os elementos ...

... um a seguir ao outro, ou, em assomo de forte e indomável personalidade, tudo misturado, tudo ao mesmo tempo.
 Daí que, com uns fresquíssimos 12 graus, as meninas inglesas circulem descapotáveis, já que o Verão (de calendário ...) o permite, ainda que roxas de gelado arrepio.
Vestem-se mal, muito mal,  as inglesinhas!
Superiormente, indiferentemente, soberanamente mal.
Convictas, porém, das suas opções.
A praga da obesidade grassa, genericamente entre grande parte da população, fruto de uma alimentação muito incorreta.
Sinal dos tempos!

O Reino Unido é, contudo, um grande país!
Um país de oportunidades numa Europa doente, uma Europa que atravessa uma das mais negras fases da sua história económica e social.
Por isso, para além do imenso, sedutor manto verde, outros argumentos haveria que me convencem de que seria feliz neste país.
Optaria, se fosse o caso, por uma cidade de modesta dimensão, como é o caso de Southampton.
Aí, não falta nada, nada do que a civilização moderna exige, oferecendo a mais valia, de um lugar tranquilo, seguro, limpo e preocupado com o bem estar da sua população.



Viveria calmamente, com muita qualidade de vida, neste local, de moradias excelentes, rodeadas por jardins e prados como este.

Muros?
Estes ou nenhuns, já que, repito, a segurança, esse bem precioso, é garantida por um atento corpo policial, bem como por associações de vizinhos empenhados.

Depois, oferecem, gratuitamente, isto ...
Veredas, caminhos, parques ...

... jardins, que estão ali para serem vividos, em amena contemplação do adorado sol, em lazeres de horas serenas de leitura, de conversa ou, simplesmente, horas de nada, horas de estar vivo, atento ao crescer da relva.


Então, se o sol aparece ...


... é hora de sair, calçar ténis e sair, pegar na bicicleta e sair, ou apenas abrir a porta e sair, vagueando ao acaso, respirando fundo, saboreando o silêncio.
Por isso, por isto e por muito, muito mais, repito:
- Poderia viver e ser muito feliz aqui!

Beijo
Nina