... melhor dizendo, duas noites sem fármacos.
Na primeira, exausta, o sono chegou bem rápido, mas prolongou-se apenas por 6 horas.
Desperta, consciente que não adormeceria, saltei da cama, 1h 30m mais cedo que o habitual e conclui um monte de tarefas.
Na noite seguinte, os olhos fechavam-se, bem antes da hora habitual de deitar.
Resistente, contrariei o impulso e, a leitura que todas as noites antecede o sono, resumiu-se a meia dúzia de páginas mal digeridas.
Contabilizadas as horas de descanso, contei 7.
Foi bom.
Prosseguirei a mesma estratégia esta noite:
Nada de ansiedade, nada de antecipação de uma noite mal dormida.
Se a insónia chegar, será uma oportunidade para realizar outras atividades, como garante uma amiga (Srª D. Urtigão), que assim encara as noites em claro.
A comprovar que este é um problema transversal que afeta meio mundo, recebi dicas fabulosas:
- Comer uma banana antes de ir para a cama. Se o sono for precocemente interrompido, ingerir um produto lácteo;
- Comer uma maçã bem madura antes de deitar;
- Ocupar a mente com pensamentos positivos, projetos portadores de felicidade;
- Recorrer à Melatonina, a hormona do sono, vendida em lojas de produtos naturais sob a forma de cápsulas;
- Trabalhar arduamente durante o dia. Um corpo cansado dorme melhor;
- Transformar a irritante insónia em oportunidade. Enquanto o sono não chega, ocupar a mente com uma qualquer tarefa;
- Nunca, por nunca, permanecer na cama, rolando, na tentativa de vencer a bicha!
A última é a minha dica preferida.
Quanto rendem as horas sem sono!
E, forçosamente, que, se hoje durmo pouco, amanhã compensarei o sono por imposição do meu organismo.
Assim, simples, sem angústia, numa postura Zen!
Um radioso despertar!
Beijo
Nina