sábado, 28 de janeiro de 2012

Vamos à Feira de Cerveira?

Fui!
Com um dia de sol resplandecente brilhando num céu azul profundo, desconfiei.
Saí para o terraço e, como uma lâmina, a aragem gelada cortava.
Boa oportunidade para o meu vestido verde pistachio ( que eu própria tricotei, diga-se de passagem...), sair do cabide, já que, dado o material de que é feito, aquece como um forno, só podendo ser usado em dias mesmo muito frios.



A gola alta, não deixa nem 1 cm de pele descoberta, enquanto que o corpo entrançado, se cola como uma luva, macia, mas muito quente.
A borboleta é funcional, mais que decorativa.
Destina-se a afastar, um nadinha que seja, a gola do meu pescoço.

Na cinta, umas carreiras em canelado, ajustam-no, na perfeição, enquanto que a saia se expande levemente num padrão que sugere folhas.

Este vestido foi a minha coroa de glória e gosto muito dele.
Fi-lo sem seguir qualquer modelo, por isso, posso garantir a sua originalidade.
No ano passado, em Fevereiro, quando iniciei esta viagem na blogosfera, mostrei-o.
Daí até hoje, nunca mais o tinha vestido.

Na estação de serviço onde parei para o café matinal, fiz esta foto...

...e ainda esta.

Só ainda não repeti a aventura de tricotar mais vestidos, porque, na realidade, lhes dou pouco uso para o trabalho que requerem.
Mas, na minha opinião, continuam a ser peças muito lindas e muito femininas.

Mas vamos, então às compras.

Este paninho é uma delícia embora não saiba ainda qual o destino que o espera.
Adoro a imagem das galinhas e de todos os bichos de penas.

Quanto a estas risquinhas, têm já o destino traçado que, a seu tempo, divulgarei.

E que dizer desta beleza, um pedaço de campo de flores em forma de pano?
Adoro.
Projetos?
Não tenho.

Finalmente, um monte de renda, ou direi melhor, um monte de espuma?
É tão ingénua, tão suave, tão doce, que rematará com chave de ouro qualquer trabalhinho.

Ah! Não encontrei o inglês. Uma pena!
A senhora que me vende os tecidos, hoje arriscou um diagnóstico que muito me envaideceu:

- Já sei que é ESTILISTA!!! ( afirmou em relação à minha humilde pessoa)

Por momentos hesitei, tentada a deixá-la no erro que me promovia.
Porém, a minha natureza, traiu-me e esclareci-a com um "Longe disso... começo a aprender a costurar!"
No seu rosto, juro, li alguma incredulidade.
Fiquei feliz.

Beijos
Nina