... para que te quero eu?
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Para os mais improváveis projetos, como por exemplo este!
Comprada que foi a caixa para armazenar roupa esperando pela entrada na máquina, uma caixa liiiiinda, elegante e branca, conclui que a brancura não perduraria se o tampo não fosse protegido.
Vai daí, rapidamente, diria mesmo, velozmente, produzi uma cobertura em trapilho, branca,- é claro-, que se coloca e retira sempre que necessite de lavagem - confesso que sou dada acessos de lavagens!
Estou, portanto à vontade.
Crochetei um retângulo ligeiramente menor que a superfície da tampa ( a malha é elástica e cede à pressão) e depois 4 margens que, concluídas, liguei nas arestas dos cantos.
Encaixa/ veste como uma luva. |
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Dado o tamanho exíguo da minha lavandaria, todas as superfícies são ocupadas, inclusivamente a tampa da caixa.
Ora a constante fricção do alguidar comprometia o aspeto imaculado da bela da caixa.
Agora já não. |
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Combinando, esta caixa para guardar roupa lavada que espera pelo ferro.
Diria que a lavandaria ganhou estatuto, que as lavandarias como muitas outras coisas na vida, não se medem aos palmos.
Pequenina, sim, mas composta! |
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A inspiração para a cobertura em trapilho nasceu nesta, em felpo, que cobre e protege a máquina de lavar. |
O que garanto é que as possibilidades do trapilho são ilimitadas e agora abastecida com uns quantos cones na cor branca, é ver-me atenta (e delirante) procurando objetos para vestir.
Imaginação à solta, ideias não me faltam.
Beijo
Nina