segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Em Paris


 Quando se está em Paris, o que se fotografa?
- Os monumentos, principalmente os monumentos.
 É o Arco do Triunfo, a Torre Eiffel, La Place de la Concorde, a Vendôme, o Petit e o Grand Palais ... para não nomear outros.
Por isso, quando se fala de Paris, espera-se ver estes registos - que, aliás, já fiz repetidamente.

Desta vez, porém, privilegiei as pessoas e fotografei gente, que é a verdadeira alma dos lugares.

Nos Champs Elysee, o coração da cidade.
Uma multidão de todas as raças, de todos os lugares, movimenta-se nesta imensa avenida.
Não é de espantar que aqui se localizem algumas das lojas mais conceituadas.

Estes brinquedinhos são apenas Ferraris, ali estacionados, pretendendo passar despercebidos


Além das marcas caríssimas, também se encontram as low cost - que há clientela para todas.

Olha! A Zara!
Onde é que não está a Zara?
No interior da selva africana, não está ... por enquanto.



Descendo esta imensa avenida - haja pernas! - acaba por se chegar ao Louvre.


Polo fortíssimo de atracção de todos os turistas.

Nessa manhã, deparei-me com estas meninas ...

Seguramente elementos de qualquer produção publicitária.

Falavam inglês, mas eram americanas ...

Pretendiam vestir a pele dos anos 50, parece-me.

Em redor, sem perturbação, os turistas assistiam à encenação.

No meio de um grupo de orientais, imperturbável, desfilava a menina de outros tempos.

O presente e o passado convivendo sem alarido.



Já sei!
Já sei que prometera zero monumentos, mas - vá lá - abro uma excepção para esta vista do magnífico Louvre

 Descendo sempre, ao longo das margens do Sena, atinge-se a zona dos "Bouquenistes", os vendedores de livros, jornais antigos, arte e o que mais possa ser.
Perco-me sempre, sempre face a estas ofertas.
Adoro ler capas de revistas antigas que me transportam a outras eras.
Este é, sem dúvida, um local imperdível em Paris.


São muitas as pessoas curiosas, potenciais clientes


Continuando a descer, chega-se a uma ponte que dá acesso à Rive Gauche, a zona boémia,


Com muitos cafés, esplanadas e restaurantes.
Num deles almoçámos.

Com a sua famosa fonte ... Fontaine de Saint Michel




 Um pouco à frente a Catedral de Notre Dame ...

Aproveito para olhar um dos muitos barcos que navegam ao longo do rio ...


... e olhar a catedral - que já visitei mais do que uma vez.
Nesse dia havia uma multidão para entrar, formando uma fila sem fim.

Vi de fora ..

E vi ainda mais gente exótica ...


Como esta loira Valquíria ...

...de pele escura.
Toda ela produzida, numa mistura estranha.


Descobri que Paris e a Notre Dame são sonho de casamento par muitos noivos ...
Que o digam estes casais orientais!


A sério?
Vieram do oriente para casar aqui?

É o que se chama concretizar um sonho!

Que sejam felizes!
Começaram muito bem, escolhendo um local único.


Os barcos - os bateaux mouches - não param de deslizar, repletos de turistas, num passeio que deve ser feito uma vez - já o fiz, sim!


Não resisti!
Contra um céu cinzento e carregado, lá está ela, a Torre Eiffel!
Linda e única.

Beijo
 Nina