sexta-feira, 15 de julho de 2011

Ponto de Cruz

Em tempos, mais ou menos remotos, bordei, com sucesso, umas coisinhas em ponto de cruz, que até já mostrei.
Entretanto, por influência direta da Deise, resolvi iniciar um bordado que seria transformado em quadro para a minha sala verde.
Comprei revistas, escolhi o modelo, abasteci-me de tecido, linhas e agulhas e pus mãos à obra.





Nesta revista, descobri o modelo.
( O quadro lindo que figura na capa é da autoria da Maria Filomena, cujo blog merece não uma, mas frequentes visitas)

Motivos vegetais, concretamente, cardos, em vários tons de verde.

O esquema parecia-me fácil de executar, até que, duas tardes volvidas, 

O resultado foi este!


Conclusão, um tormento chinês, de casinhas em vários tons de verde, que exigiam contagem e recontagem, mudança de cores, um fazer e desfazer permanente, que me colocou à beira de um ataque de nervos.
Parei para pensar:
Fazer ponto de cruz não pode ser este tormento!
Procurei informação básica, princípios elementares:
-Da direita para a esquerda;
- De baixo para cima, princípios que ignorara.

Então, a coisa começou a fazer sentido, tendo em atenção que há que começar sem grandes ambições, escolhendo um modelo fácil e , se possível, monocromático.
Como este,

... este,


ou ainda este.

Amanhã vou às compras.
Em stand-by ficam os cardos, que se julgam que me escaparam, é porque não me conhecem, não desconfiam, sequer , da massa de que sou feita.

Como diz o outro, perdi uma batalha, mas ganharei a guerra.
Me aguardem!

Beijos,
Nina