quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Notre-Dame de Bayeux


Quem haveria de imaginar que uma cidade tão pequenina, perdida na Normandia, guardaria tais tesouros?

A Catedral de Notre-Dame é extasiante.


Assim,  mesmo quando, em banda desenhada, numa vertente didática, é apresentada a jóia da coroa.

As explicações multiplicam-se para  que, num percurso com fundamento cognitivo, as emoções se fundamentem.

Porque são emoções avassaladoras as que invadem o visitante assim que atravessa a entrada.

A amplitude, a luz, o mistério, atmosfera  que por séculos perdura, reduzem o ser humano às suas verdadeiras dimensões.

É pedra, é vidro, é branco, é preto , é cor ... tudo contribui para o resultado sobrenatural.

Em cada catedral me maravilho, mas a emoção mais recente sempre é a mais punjente.
E a alma eleva-se, quase se liberta do invólucro perecível ... e reza!

Beijos
Nina

Era uma casa molto carina...


...com teto azul, onde passeiam nuvens de algodão, branquinhas.

Como um sol de cristal, um lustre e pingentes em lágrima, ilumina este mundo.


Estrelas, flocos de neve, pedaços de arco-íris pairam no alto.

No balcão envidraçado, jóias!
Jóias doces!

Subindo nas paredes, doces e laços e cores e delícias.


Espelhos, muitos espelhos multiplicam o espaço, num jogo de repetições que se reproduzem ao infinito.

Mesas brancas, louça pastel e macarons ... de todas as cores, de todos os sabores.
Este, Praliné, magnífico, fofo, desfazendo-se na boca, acompanhando o acre do revigorante café.

Aqui e ali, em destaque, obras-primas.
Esta dedicada à rainha Mathilde.

Foi em Bayeux, une petite ville de charme, perto de Caen, que se pode desaguar neste paraíso!
Tão importante como um museu, tão marcante como uma catedral, são estes momentos de puro prazer.

Beijos
Nina