É uma poetisa contemporânea que venero.
Já faleceu, mas, para mim, continua bem presente, e nunca da minha boca se ouvirá que "foi".
A casa dos seus avós, onde ela própria cresceu, é um palacete imponente, rodeado dum espaço amplo, preenchido por árvores seculares, sombras intimistas e relâmpagos de cor que os canteiros de flores expõem.
O Jardim Botânico está aí instalado.
Neste momento, uma exposição sobre Darwin atrai grupos de alunos em visitas de estudo.
Estive lá esta tarde e senti o espaço de Sophia invadadido...
Acabei por me desinteressar pela exposição e preferi perder-me no silêncio dos jardins.
Aí, sim, é possível sentir a presença de Sophia, nos caminhos sombrios, no perfume dos canteiros de alfazeme, no garrido das rosas, nas fontes e estátuas.
Sophia não se desvanece.
Neste espaço, circula, paira, deusa, imortal!
Já faleceu, mas, para mim, continua bem presente, e nunca da minha boca se ouvirá que "foi".
Entrada |
Anjinho adornando uma das taças da entrada |
O Jardim Botânico está aí instalado.
Neste momento, uma exposição sobre Darwin atrai grupos de alunos em visitas de estudo.
Estive lá esta tarde e senti o espaço de Sophia invadadido...
Acabei por me desinteressar pela exposição e preferi perder-me no silêncio dos jardins.
Aí, sim, é possível sentir a presença de Sophia, nos caminhos sombrios, no perfume dos canteiros de alfazeme, no garrido das rosas, nas fontes e estátuas.
Instante
Deixai-me limpo
O ar dos quartos
E liso
O branco das paredes
Deixai-me com as coisas
Fundadas no silêncio
Sophia de Mello Breyner AndresenDeixai-me limpo
O ar dos quartos
E liso
O branco das paredes
Deixai-me com as coisas
Fundadas no silêncio
Pormenor da escadaria e, ao fundo, o jardim |
Estátua de bronze no meio de um lago |
Painel de azulejos no átrio da entrada |
Alfazema ou lavanda |
As rosas de Sophia |
Neste espaço, circula, paira, deusa, imortal!