sexta-feira, 1 de maio de 2020

Perdida no tempo


Sem saber a quantas ando, aparentemente sem necessidade de relógio nem de calendário, assim se sucedem os dias. Dias cheios, muito cheios, diga-se. Sem ajuda, faço questão de manter a casa organizada e limpa. Esclareço que organizada sempre esteve ou não fosse essa a minha natureza. Limpa também, quando dispunha de ajuda. Agora, quando a ninguém é permitido entrar neste espaço,  confrontei-me com as limpezas e - confesso - a princípio perdi-me, soterrada na avalanche de afazeres. Mas tudo se aprende, tudo se organiza e, neste momento, apreendi a estratégia relativa às limpezas que não precisam nem podem ser realizadas diariamente. Vai-se limpando, sem pressa, sem colocar a fasquia demasiado alta.

Ontem aspirei e conclui que o (raio) do aspirador é um monstro pesadíssimo.
Lembrei-me que, em tempos, comprara um outro, no Lidl, que não chegara a desempacotar. Tinha-me esquecido completamente da compra.
Hoje saiu à cena e, afianço que é uma pena, uma pluma, super eficiente.
Parece que o problemão da aspiração se encontra, pois, resolvido.


Ainda fiz um bolo, coisinha muito simples, de iogurte para comer ao lanche e ao pequeno almoço.

Abasteci-me de fruta o que confere à cozinha um ar de festa, um ar de vida.

Esta não chegou por encomenda online. Não! Eu própria a escolhi e comprei num supermercado pequenino, quase deserto.
Foi bom. Foi excelente confirmar que dispenso as encomendas online, se tal for necessário.

E assim, aos poucos, construo esta nova normalidade.
Espero que estejam bem.
Pacientes e cientes que este caos que sobre nós se abateu acabará por passar.

Bom fim de semana.
As previsões apontavam para sol e calor, mas aqui ainda não parou de chuviscar.

Beijo
Nina