terça-feira, 29 de outubro de 2013

Casaquinho em ponto de arroz!

Ficou pronto e ficou lindo.


Acho que a imagem não lhe faz justiça.

Numa cor que dançava, hesitante, entre o amarelo limão e o verde pistáchio ...



... recebeu botõezinhos nas duas cores ...

... para permitir à menina que o vai vestir sonhos quentinhos e muito coloridos.
Foi um trabalho muito agradável, um divertimento! Deu-me um imenso prazer tricotá-lo. De tal modo que, nas agulhas, já repousam malhas para uma segunda edição.

À Regina (oficinadaregina.blogspot.com), o meu público agradecimento.

Beijo
Nina

domingo, 27 de outubro de 2013

Kiwi!

Aquela fruta peludinha que chegou lá do outro lado do mundo, concretamente da Nova Zelândia, o Kiwi, entrou, definitivamente nos nossos hábitos alimentares, seja ao natural, na composição de uma salada de fruta, em sumo, em gelado ... eu sei lá! O kiwi é bom de qualquer maneira.

Subitamente, comecei a reparar numas trepadeiras que evoluiam para o alto, enroscadas em estacas que mais não eram que os ditos, os deliciosos Kiwis.
Pus-me em campo. Informei-me. Questionei. E fiquei a saber que se dão lindamente no nosso clima temperado, apenas com uma exigência de que não abdicam:
- Querem companhia. Querem casamento. Nada de celibato!
Quem diria?

Fui às compras!

As estaquinhas são 3- 2 meninos (os azuis) e uma menina (a rosa)

Assim envasados, são transferidos para a futura casa.

Para não danificar as raízes fininhas como cabelos, que despontavam pelo fundo, não os desalojei ! Enterrei o vasinho na terra.
Amanhã mesmo, trago um saco de composto para os cobrir devidamente, que assim , ao léu, não estão bem.

Ao lado, um caule fortalhaço, enrosca-se, solitário (coitado) parede acima. Tem mais de um ano e não arranjou companhia.
Acontece!
Desconfio que as fêmeas se suicidaram ... antes a morte que tal sorte!
Mas que sei eu, que casei apaixonada?

Daqui por 3 anos, garante a embalagem, colherei e comerei os meus próprios kiwis, que não facilitarei na vigilância.
Vão casar e reproduzir-se, sim, como manda a natureza e a lei normal dos seres vivos que preservam a espécie.
E não! não estou de modo algum a favorecer conclusões sexistas!
Só quero mesmo Kiwis!

Beijo
Nina

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Ponto de arroz!

O pontinho que ontem mostrei no casaquinho verde limão, era o Ponto de Arroz.
É lindo e vistoso e simples, muito , muito simples.
Perdoem-me as "mestras" o topete da aula!
É que me interrogaram.
A sério!
Pediram-me esclarecimentos, concretamente a Ana, a quem procurei contactar, infelizmente, em vão.

Então lá vai a aula:

-Ponto meia
-Ponto liga (tricô para as meninas brasileiras)

Estes os ingredientes.
Tricota-se um de cada ... um meia, um liga, um meia ... até ao fim da carreira.
Vira-se o trabalho e volta-se ao mesmo, só que, onde se tem ponto meia, se tricota liga e onde se vê um liga, tricota-se meia.

O resultado é um monte de grãozinhos de arroz:

Mais simples, impossível!
Uma explicação clara e detalhada pode ser vista aqui!

Beijo
Nina

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Deixei de "sentir" a mão ...


... salvo seja, que a sinto perfeitamente! O que quero dizer é que aquelas fisgadas súbitas desapareceram ao fim de 48 horas de descanso.
E descanso é que eu não posso ter!


O casaquinho terá que ser entregue na próxima semana ...

...ainda que tenha de ir comprar um presente à loja.

Não queria!
Queria oferecer esta nuvem em ponto de arroz!

Neste verde limão que vestirá uma beleza morena com 1 mês de idade.
Comecei pelo decote, com muita, muita ajuda e lá sigo, cantando e rindo, entusiasmadíssima.

Beijo
Nina

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Grávidas, tricô, maçãs, muffins e crocantes de chila (ou gila, como preferirem...)

Fala-se da queda da natalidade e que não há meninos e  que cada vez nascem menos bebés e que a culpa é da crise e por aí fora! Fala-se!
Acontece que essa evidência não se aplica aos meus amigos e conhecidos.
Esses esperam bebés!
Não sei se combinaram, mas esperam bebés e todos previstos para datas muito próximas.
Gosto de dar prendinhas aos bebés!
Poderia ir comprá-las a uma qualquer loja.
Mas, do que eu gosto mesmo é de meter mãos na massa e ver surgir casaquinhos e sapatinhos e mantinhas.
Contra o meu hábito e, principalmente, contra a minha natureza, que gosto de arrumar e manter arrumado o que não utilizo, tenho, na minha sala, junto ao meu lugar no sofá, um cesto de tricô, em permanência, sempre à mão para ser usado. Já se vê como e quanto sou exagerada!

Pois, do nada, de repente, sem aviso, comecei a sentir a mão direita. Coisa má. Os orgãos estão lá para cumprirem a sua função, mudos e quedos. Se se fazem sentir é mau sinal.
Foi assim uma espécie de formigueiro, uma fisgada repentina na palma da mão direita!
Há ali qualquer coisa que reclama!  Serão as horas consecutivas de mão em gancho?
Diria que sim!
Tenho a certeza que sim!
A certeza que há que parar o tricô, ainda que temporariamente!

Sem dramas!
Porei em ordem revistas e esquemas e darei andamento aos bordadinhos.
Decidido.

Entretanto, após o almoço, olhei com preocupação a taça da fruta na mesa da cozinha:
-Tanta maçã!
Apetecem-me muffins.
A receita veio da net e veio errada. Aconselhava um ovo. Usei três para deslaçar o cimento que era a massa. Lapso? Descaso?
Não sei!
Chato, seguramente!

Utilizei:
1 e 1/2 chávena de chá de farinha
3/4 de chávena de chá de açúcar
1 e 1/2 colher de chá de fermento
1 colher de sobremesa de canela
1/3 de chávena de chá de óleo
3 ovos ( e não 1!)
2 maçãs finamente fatiadas

Assam por 30 minutos a 180 graus ...




... rendendo 15 deliciosas unidades!

Aproveitando que o forno está quente, sem nenhuma confusão, zero de bagunça, preparam-se uns crocantes de chila, comidinha simples, a armar ao fino:


Precisamos de um tabuleiro de forno forrado com o papel que garante que nada agarra e uma embalagem de massa filo.

Abrimos a massa, 

... dobramos em 4  e cortamos.

Usando 2 folhinhas, colocamos uma colher de compota de chila (cabelo de anjo ...) ou outra.
Polvilha-se com canela e ...

... dobra-se fazendo uma espécie de embrulhinho ...

... que vai ao forno ...





... até tostar ligeiramente.
Aqui exige-se atenção que esta massinha para carbonizar, é um ai!

Já no prato, recebe uma ténue chuvinha de icing sugar  ...
... e para deleitar palatos, é aquecê-la um nadinha no microondas e servir na companhia de uma bola de gelado!

Para sobremesa, estamos entendidos!
É provar apenas e deixar que as delícias resistam uma semana.
A ver ...

Beijo
Nina


domingo, 20 de outubro de 2013

Moldes

Não é que goste muito, mas vou fazendo.
Isto é, escolhido um modelo numa Burda, dedico-me a tirar os moldes, a partir do emaranhado de linhas e traços que são as suas folhas:
Na folha onde estão incluídos os moldes do modelo que pretendo ver reproduzido, seguindo atentamente as instruções, trato de delinear as linhas que importam.

Uso um marcador de traço grosso e depois ...

... transfiro para papel vegetal.

A seguir recorto, identifico cada peça tendo em conta o modelo e a revista de um foi extraído e estão prontos os moldes.
Amanhã ou depois, seguem para casa da Mira!

Este procedimento garante que o modelo resulta muito próximo do original.
Evidentemente que serão necessários ajustes e até adaptações de acordo com o gosto pessoal, mas que esta invenção chamada BURDA foi uma das melhores amigas das mulheres, não tenho dúvidas de que foi, principalmente quando se pretende escapar à mesmice do pronto a vestir de preço acessível.

Lamento apenas não ser autónoma.
Já tentei e já conclui que nunca o serei!
Face à minha incapacidade, valha-me a sorte de toda a vida ter podido contar com mãos geniais (agora a Mira!) que sempre concretizaram os meus mais variados devaneios.

Em curso, uns quantos projetos que anseio ver concluídos.

Beijo
Nina

sábado, 19 de outubro de 2013

Decidam-se !



Decidam-se os responsáveis! Afinal que estação é esta?
Chove! Não está frio!
Logo à tarde abre o sol! Em que ficamos?



Lenços e echarpes sempre acodem a súbitas baixas de temperatura!
Sou fã!
Tenho gavetas que não  paro de encher desde que descobri os meus talentos para os confecionar! Tão fácil! Um retalho giro, uma bainha à máquina e já está! Ainda vou vender echarpes! Desconfio...

Depois temos as parkas. De tecido fino, mas encorpado. E forradas. Têm, que ser forradas! E, as calças de pele são as ideais.
Estas são minhas desde o século XX!
E continuarão sendo, desde que não me lembre de engordar, o que, "vá de retro Satanás!" espero que jamais ocorra.

Para este tempo louco, nada como subverter as normas! Assim!

Nada de botas, nada de gabardina ...

Prefiro uma composição que subverta os padrões!

Repito, 1000 vezes, lenços e echarpes são os melhores aliados.

Para gastar pouquinho, é ir a uma dessas lojas que vendem retalhos de tecidos.
Escolher um irresistível.
Fazer uma franja a toda a volta.
Um zig-zag invisível e já está!

Para reforçar esta minha inspiração, descobri na Burda de Outubro que nada é mais atual do que misturar o preto com o verde tropa, num estilo inspiradamente militar . E foi o que fiz.

E gostei!
E aconselho!
Vivamente!

Beijo
Nina

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Casaquinho "à homem"

... sendo embora para uma amostra de gente, tem características bem masculinas!


Com tranças ...

...nas mangas...

... costas em meia ... nada de rendados, nada de enfeites.
Sobriedade é palavra de ordem.

Umas manguinhas de 12 cm, masculinas q.b.!

E a trança nas duas frentes ...

... um look ...

... quase British!

Country e  e quase rústico, pedindo jeans e camisa em xadrês!.
Oxalá a mamã goste!

Beijo
Nina

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Parte 3 ...

 ... ou deverei antes dizer, Canto 3, já que falamos de uma epopeia?
Terminologia à parte, o certo é que, no último domingo, partindo de um rolo de massa folhada e outro de massa quebrada, nasceram 3 pratos diferentes.
Do primeiro, da massa folhada, nasceu a tarte de maçã sobre a qual conversámos  aqui!

Depois, com as claras sobrantes, produzimos os suspiros!


Finalmente, com a massa quebrada, demos vida a uma quiche de vegetais, aproveitando o que havia no frigorífico.


Fatiámos o alho francês ...

e mais 2 ou 3 cebolas!
(Lá está ... tudo a olho!)

A seguir forramos uma forma de fivela com a massa quebrada. Ficou à espera.

Fritámos, em fogo médio, a cebola e o alho francês, só até amolecer.

E enquanto a mistura cozinhava, preparamos o molho.
1 embalagem de natas de soja ... Sem colesterol, é claro ...

... 3 ovos, muita salsa picada, um pouco de sal e pimenta.
Tudo batido, tudo misturado.

Lembrei-me, entretanto das magníficas cenouras e ...

... raspei uma que ...

... acrescentei aos legumes estufados.
Num repente de extravagância, uma mão cheia de ameixas secas!
Assim!
Nem Mais!

Despeja~se a mistura na forma forrada ...

... rega-se com o molho e cobre-se a superfície com queijo fatiado ...

... apenas porque o pobre estava no frigorífico a pedir consumo.

Assou a 180 graus até solidificar ...

... e cheirar muito, muito bem ...
E fazer jus ao aroma e ao aspeto!
Estava divina!
Rápida, livre, com a liberdade de quem vai compondo como lhe apetece.
E deliciosa.

Não têm ameixas?
Azeitonas também servem, ou tomates cereja, ou cubos de maçã, ou ...

Beijo
Nina