quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Alice no país das maravilhas


Pareceu-me que cheguei lá, ao tal país, ao tal reino encantado, incongruente e absurdo.
Eu, sou a Alice!
Uma Alice espantada!
Possuída pelo nonsense!

Uma casa rosa!
Informe, disforme, enfeitada com gigantescas esferas douradas ... ou serão mesmo de ouro?

Nas esquinas nascem torres e os pilares, esses são enfeitados com contas gigantescas de colar imaginado.

As janelas duplicam-se, triplicam-se, multiplicam-se num corropio imparável.




Juraria que cúpulas e mais torres desabrocharam face aos meus perplexos olhos.


Até as borboletas, de tão grandes, de tão lindas, invadiram as mais lógicas proporções, destruindo-as!

(Quase) vi a Rainha de Copas e a Branca também!
O Chapeleiro Louco, esse, ultrapassou-me numa esquina. Juro!

E aí sim, em Magdeburgo, o meu pensamento viajou.
Ao edifício rosa chamam  Hotel das Artes.
Não acredito!
Estive no reino de Alice.

Beijo
Nina