segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Aspirador

 Sendo imprescindível, é um aparelho pesado que se torna muito cansativo. Exige uma série de acessórios, exige um local para ser arrumado, exige paciência. Detesto aspirar, melhor dizendo, detestava aspirar. Não é que agora goste, mas faço-o com uma perna às costas, desde que descobri a última geração desta geringonça - ainda as há que funcionam, como a seguir demonstrarei.

Comecei pelo robot que, sozinho percorria a casa. Eu assistia. Crítica. Muito crítica. É que a coisa funcionará  talvez, num espaço despojado, o que não é de modo nenhum o meu caso. Gosto de tapetes, adoro carpetes e sofás e poltronas e mesas de apoio e cortinas e cortinados, só obstáculos para o robot. Não, não aprovei. Despachei-o quando conclui da sua inoperância.

Falaram-me então de um vertical, sem fios, sem saco de lixo. Averiguei, troquei impressões com vendedores e proprietários e arrisquei. Comprei um Dyson. Carote,  sem dúvida, mas vale cada euro.

Exemplo vivo de uma geringonça funcionante, astuta, adapta-se ao pavimento, leve como uma pena desliza sem esforço, possui um depósito para o lixo que se esvazia quando necessário , sem fios, arruma-se sem manobras de espaço, em suma, a perfeição feita aspirador.


De uma amiga, Norma, recebi a informação que , para as janelas, adquirira um robot plenamente satisfatório. Vou averiguar, dedicar-me de corpo e alma a esse assunto, já que as janelas constituem o tipo de atividade  para a qual efetivamente sou uma nulidade.

Por aí, como resolvem o berbicacho das janelas?

Contem-me tudo, por favor.

Em tempos comprei um aparelhómetro constituído por dois ímanes que funcionava simultaneamente no interior e no exterior da vidraça, isto é, enquanto limpava o interior, graças aos imanes, o exterior ficava também limpo. Só que com janelas de vidro duplo o íman não funciona.

Os novos robot, pelo que vi, podem até ser bem sucedidos.  Não quero, porém, arriscar este tipo de compra on-line. Seguramente que em breve será possível encontrá- los fisicamente.

Até lá, esperamos que a chuva faça o papel que lhe compete e deixe os vidros cintilantes.


Beijo 


Nina