sábado, 16 de março de 2013

Southampton


Um pouco maior em importância e extensão do que Portsmouth, fica Southampton.
Com universidade, com hospital e diversas escolas é mais importante em termos económicos.
Com uma High Street, a rua principal reservada a peões,  concentra  aí o comércio, com pequenas lojas, alguns supermercados e um grande e bom Shopping Center. 

A zona peatonal começa aqui, numa antiga porta da cidade.

Interessantes os brasões que a ornamentam.
E o frio, sempre o gélido frio.

As proteções sobre as orelhas aqui na cabeça desta jovem, são um apetrecho muito utilizado contra o vento, fininho como navalhas, que trespassa.

Nas laterais da porta, dois leões armados de lanças, na tentativa de intimidarem possíveis invasores.

Tirando a porta, os leões e os brasões , pouco mais vi durante as horas em que, acima e abaixo, percorri High Street. 
 Entrei num supermercado para tomar o pulso ao custo de vida e - surpresa das surpresas!- não há grande diferença nos preços dos produtos alimentares, em relação aos que aqui se praticam. Uns ligeiramente mais caros, outros ligeiramente mais baratos.
Falo de produtos de qualidade!

Já uma refeição num restaurante, é cara ...

... ainda que se trate de um italiano ...

... com aspeto decente ...

... mas mediano!

Um esparguete à Carbonara, razoavelmente cozinhado, custa 15 libras!
Os serviços são caros, a gasolina é cara (embora não se paguem portagens) e a renda da casa é também cara.
 Atendendo à proporção entre o valor dos salários e o custo de vida, garanto que se vive muito melhor lá do que cá.


Mas, depois, temos isto ...

... e isto!
Um frio polar, um vento cortante e neve voando.
À primeira vista é engraçado.
À segunda é um horror!
Já visitara a Grã Bretanha por diversas vezes, mas sempre no Verão. Ainda assim, apanhei grandes molhas que o clima inglês não é de fácil previsão.
Em pleno Inverno, já estivera em Londres que, com todos os seus museus, protege e ilude o visitante quanto ao rigor do clima.
Desta vez, vi como se vive na realidade e fiquei, por isso, a entender a saudade pelos dias amenos, pelos entardeceres suaves, pelas noites de convívio.
É um grande país, sem dúvida.
Mas não é Portugal!

Beijo
Nina