quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Tricotando

Com esta permanência forçada em casa, tenho tricotado compulsivamente - enquanto assisto às minhas adoradas séries.
Tem corrido bastante bem, isto é, não tenho detetado erros, apesar do fio em preto,sempre mais propício a provocar desastres.
Se dou conta de alguma malha mal apanhada, desmancho e refaço, apenas essa e não a carreira toda (credo!) com a ajuda de uma agulha de tricô. Desde que aprendi esse truque, aplico-o com excelentes resultados.


De modo que, como ia dizendo, tricoto uma camisola/blusa preta, com manga raglan e toda lisa.
Camisolas/blusas em preto e em branco nunca são demais, porque combinam com tudo e quando, nunca daqueles dias desinspirados,  não se sabe o que vestir, sai um look black total, sem hipótese de errar.

Engraçado como se muda de opinião - não há muitos anos considerava o preto uma cor triste, uma cor de luto, uma cor de viúva e raramente o usava - muito menos em versão look total. Agora, é o que se vê. Gosto imenso, embora, às vezes quebre o rigor do preto absoluto com uma nota de cor, que pode aparecer nos sapatos, na mala/carteira ou numa echarpe ou cachecol.


A frente e as costas estão prontas, faltando apenas o remate da gola.
Deixei as malhas suspensas e só quando terminar e coser mangas, rematarei o decote.

Embora goste muito de golas altas, decidi que vou deixar decote junto à base do pescoço, tricotando separadamente uma gola que quero fofa e farfalhuda e que poderá ser usada com outras camisolas/blusas.
Esta é já a terceira vez que opto pela gola separada e, para meu gosto, resulta mesmo muito bem.

E pronto!
Vou-me à manga (estou quase a terminar a primeira) e voltar aos braços (salvo seja) do inspetor Morse.

Tenham uma feliz noite.

Beijo
Nina