quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Blusinha, lindinha, fofinha de crochê

 Independentemente de ser moda ou não, acho graça às blusinhas de tricô. Blusinhas, disse e repito, porque o tricô tem a irritante mania de não parar de crescer. Sei-o porque já provei na carne o veneno - vai uma pessoa tricotar uma túnica e, à terceira vez que a veste, tem um vestido a tapar os os joelhos. À quinta, tem um traje loooongo. Depois, para resolver esse crescimento endiabrado o remédio é acessível, bastando lavar a peça para que ela retome as proporções para que foi criada. Mas não deixa de ser chato, porque saímos de casa com uma blusa e regressamos com um vestido tocando os calcanhares.

 A sério que não estou a exagerar.




Posto isto, é claro que sou comedida e prudente nos projetos.

Esta blusinha, por exemplo, parece-me linda e inocente sem pretensões a desmedido crescimento, tanto mais que a sua estrutura não o permite.

Se bem repararem é constituída por granny squares, os bons e velhos quadradinhos da avó, que ligados entre si, presos por costuras, não terão veleidades de grandezas. Se gostam, é fazer!

Depois, aquela carreirinha final de pompons dá-lhe uma graça que só ela.

Pessoalmente estou deveras inclinada a iniciar esta proposta -- veio direitinha do PINTEREST.

Se aí por casa abundam restos de algodão, ponham mãos à obra e quem acabar primeiro vem aqui mostrar.

 Vale?


Vou só ali acabar uma manga de uma camisola/blusa cor de rosa que teima em não me sair das mãos.

 A seguir, vou-me a esta linda, inocente e colorida blusinha ,  desafio irresistível.


Beijo

Nina