Mostrar mensagens com a etiqueta Douro. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Douro. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Piquenique no Douro

O Douro - região - é uma zona lindíssima, seja qual for a estação do ano, embora seja no Outono que atinge o seu apogeu, quando as vinhas se transformam em folhagem rubra e dourada.
Conheço bem o Douro.
A autoestrada A4 liga o Porto a Bragança e, um percurso que em tempos idos era calamitoso, hoje é absolutamente pacífico, de modo que, quando apetece arejar sem risco de colapso e arrependimento, a região do Alto Douro Vinhateiro é opção segura.



Ontem, rumámos ao Douro e também desfrutamos deste rio/lago.
 Na verdade, mergulhámos nele.





Estava um calor infernal.
Aquele calor extremo que só sente no interior.
Por isso, mergulhar nestas águas foi uma espécie de paraíso.



Depois, o piquenique!



Por estradas secundárias que sobem montanhas, vimos a vista.
E comemos figos.
Tantos figos!
As figueiras, generosas, oferecem-se a quem passa na estrada.




Subimos encostas, descemos encostas e, de novo, o rio.



Nas margens, onde calha, crescem vinhas. Com uvas doces.

Mais imagens, colhidas no silêncio:













Foi uma descoberta.
 Porque de cada vez que vou ao Douro descubro novas facetas.
 Nunca tudo fica visto. 
Há que voltar. 
Sempre.



Beijo
Nina

domingo, 13 de novembro de 2011

Douro Vinhateiro

O outono a par com a primavera, é a estação das cores.
Cores ricas, polvilhadas por poalha de ouro, que pincelam o próprio céu.
Nenhum é tão dourado quanto o céu do outono.


A avenida principal de Lamego, com a igreja da Nossa Senhora dos Remédios, ao fundo, no alto, hesita entre os verdes amarelecidos, os castanhos dourados e os inesperados vermelhos.

Ontem,o dia aguentou-se sem chuva, mas despido do azul fulgurante do céu outonal.

Folhas caídas, heras afogueadas,


e o fruto da roseira, grávido de sementes que se espalharão com o vento.

O sólido e refrescante granito, em bancos e mesa, sob a ramaria amarela das árvores, espera festas, romarias, piqueniques.

De todas as cores, de todos os formatos,

abóboras magníficas, maduras, prontas para as maiores delícias.

Oliveiras carregadas de azeitonas.
Chiques, nas suas vestes prateadas.
Ao fundo uma vinha travestida de amarelo.

Esta, apresenta ainda alguns esquecidos cachos de uvas, quase passas.
Tranquilas, largam a folhagem tingida de mil tons.


Bagas, tantas bagas,

não comestíveis, mas lindas, oferecendo-se para alegrar o cinza das habitações.

Assim estava o Douro, ontem.
Um desafio de percursos, de recursos para descobertas constantes.
Não é por acaso que é Património da Humanidade.

Beijos
Nina