domingo, 29 de janeiro de 2012

O domingo voou ...

... e entre uma costura começada, mas inacabada por falta de linhas, uma passeata pelos caminhos dos blogs amigos, a resposta aos comentários e a organização de papelada urgente que, da porta do frigoríficico,  me olhava acusadoramente, o domingo sumiu.
Onde está o meu domingo, o dia de todos os lazeres, de todos os vagares?
Quem manda ser tão espantada, tão interessada em tudo,  tão entusiasta face aos desafios?
Tédio?
Não conheço, nunca encontrei, jamais me foi apresentado. 

Por uns momentos, livre, enquanto não janto, corri aqui só para dizer olá!
Encontrei estas fotos que esperavam vez para serem postadas.
Dizem-me muito.
Falam-me de há muitos anos atrás, não sei quantos, quando, espantada, curiosa, entusiasta ( já avisei...), copiei de uma velha, muito velha, revista de lavores, esta renda de filé.
O bordado é muito amador, muito de principiante, porque, mais do que em qualquer outra arte, o bordado, diz quem sabe, exige treino, treino diário, rigor e perseverança.


No conjunto, o resultado é bonito, gosta-se dele se, repito, não atentarmos no rigor dos pontos.
O croché, esse, parece-me perfeito.

Também aqui a perfeição se mede pela repetição.

Faço notar a arrogância da principiante que ousou invadir o seleto, restrito, exclusivo mundo do crivo.

Não que seja incontornável o meu gosto por lençóis brancos, não!
Nem tal seria de esperar de quem como eu se entusiasma com a novidade, arriscando opções que podem, no final ser desastrosas.
Aliás coleciono desastres, no que no capítulo das manualidades diz respeito.
Felizmente, sou dura na queda e não é um qualquer fracasso que me derruba.

Para dizer a verdade, não me arrependo desta ousadia.
Assim se cresce.

Beijos
Nina